Alunos e professores da Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa, manifestam-se esta quarta-feira junto à Escola, num protesto a que se juntaram os pais, para reclamar a intervenção urgente, que ponha fim ao elevadíssimo estado de degradação que se verifica no edifício, sem que o Ministério da Educação que é quem tutela, tome uma decisão de facto.
Os alunos começaram por colocar cadeados nos acessos à escola, mas e segundo a Agência Lusa, agentes da PSP retiravam-nos. A própria direção da escola está solidária com a ação do coletivo, lamentando a ausência de diálogo por parte da tutela, que tem perfeito conhecimeno do degradante estado do edifício, mas nada faz, dando a idéia de que existe por parte da alguém no ministério, algum tipo de negação em relação àquela escola.
Segundo as descrições que tem estado a ser feitas, há tetos a caír e a atingir alunos, chove abundantemente nas salas e corredores, parte da escola já se encontra encerrada por motivos de segurança, todos os que frequentam a escola no dia a dia, estáo sujeitos em qualquer momento a serem vítimas do inesperado, devido ao estado geral do edifício.
A Câmara de Lisboa, depois de ter efetuado uma vistoria, já informou a direção da escola, que tem de encerrar 10 salas por razões de segurança, entretanto continua a valer a conclusão do relatório do municipio efetuado em 2014, o qual concluia que existe risco de incêndio, de derrocada de fachadas e outros elementos.
Entretanto e segundo Mafalda Pernão a diretora da escola, apesar do que está a acontecer, dos apelos e das tentativas de reunir com alguém do ministério, apenas recebeu na passada semana um email, a autorizar uma consulta ao mercado, para três orçamentos, que segundo aquela responsável, apenas servem para tapar buracos, não contemplam o essencial, não resolvem nada.
Segundo o jornal Público, que contatou o Ministério da Educação, terá obtido como resposta, que “a Direcção-Geral de Estabelecimentos Escolares, através da Direcção de Serviços de Lisboa e Vale do Tejo, tem acompanhado com atenção a situação da Escola de Música do Conservatório Nacional”.
Carlos Santomor