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Esculturas de Carlos Correia na Praia de Porto Mós
Homem de Ferro, Pulmões de Vidro

Esculturas de Carlos Correia na Praia de Porto Mós

A Praia do Porto de Mós em Lagos, recebeu na quarta feira (29 de junho) duas esculturas da autoria de Carlos de Oliveira Correia, que não só embelezam uma das mais bonitas praias do concelho, como associam a vertente ambiental e de saúde pública.

A escultura “Homem de Ferro, Pulmões de Vidro”, cedida gentilmente pela Agência Portuguesa do Ambiente ao município de Lagos reforça a importância dos malefícios do tabaco e de fumar e os seus impactos, não só na saúde humana como nos ecossistemas terrestres e aquáticos, sendo as beatas de cigarro o lixo mais encontrado nas praias de todo o mundo.

Através de um garrafão de vidro, a escultura pretende materializar a pureza e a fragilidade do pulmão humano face aos perigos do tabagismo, como ainda sensibilizar para a problemática das beatas de cigarro descartadas indevidamente.

A outra escultura presente no areal da praia, conhecida como “Goby”, e também da autoria do escultor Carlos de Oliveira Correia, é uma estrutura de metal em forma de peixe, que funciona como um “ecoponto amarelo” para a deposição de resíduos de plástico.

“Goby”, da autoria do escultor Carlos de Oliveira Correia

A escultura com 1,5m de altura e cerca de 2,5m de comprimento, situada numa das entradas da praia, tem como principal objetivo consciencializar e incentivar para que os turistas não deixem lixo na praia e coloquem dentro da estrutura agora implementada.

Este projeto foi implementado nas praias de Lagos, na época balnear passada, e apenas entre os meses de julho e setembro recolheu mais de 200 quilos de plástico. Nos últimos meses a escultura tem estado a circular nas escolas do concelho, com vista a sensibilizar a comunidade escolar.

“GOBY – Afinal o que come o peixe?”, trata-se de um projeto mundial criado para as praias, e que tem como principal objetivo a sensibilização da população para o crescente e alarmante problema do plástico nos oceanos, uma vez que as previsões apontam para que no ano 2050 possa existir mais plástico que peixes nos oceanos.

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