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Espetáculo de Zézé Barbosa no auditório da UCCLA

Espetáculo de Zézé Barbosa no auditório da UCCLA

Espetáculo de Zézé Barbosa no auditório da UCCLA

O auditório da UCCLA, recebe no próximo sábado, 28 de fevereiro (21h00), os ritmos de Cabo Verde, interpretados por Zezé Barbosa, que leva ao palco um reportório de coladeras, funaná e mornas, com a saudade das ilhas da Morabeza a ecoar.

Este espetáculo serve igualmente para apresentação do CD “Mornas D’Sodade” e ”Um Beijo Di Bó”. A partir das 19h00 é tempo de gastronomia, com “Moamba com Barulho”.

Zézé Barbosa, ou José Pedro Vieira Barbosa, nasceu em 1962, em Porto Ribeira da Barca, na ilha de Santiago, Cabo Verde. A sua infância foi vivida em Angola até aos anos 70, onde com a sua mãe rumou apenas com 1 ano. O despertar para a música cedo se apoderou de si, pois, já com os amigos de infância tentava dar côr às notas na viola de lata.

Regressando a Cabo Verde anos mais tarde, o reencontro com a terra que o viu nascer teve o impacto fulcral em sua vida. A paixão pela música fez com que tivesse que tocar muitas vezes escondido e na companhia de Deus.

Regressa a Portugal nos anos 80 para embarcar para Holanda a pedido de seu irmão, mas, tudo se altera quando convidado a integrar no grupo Tulipa Negra. A partir de então o guitarrista canhoto conhece a outra face do panorama musical, viajando com o grupo pela Europa. Tendo feito outros trabalhos como parte integrante da banda de várias casas noturnas da Lisboa Africana (Lontra, Ritz Club, Monte Cara, Beleza entre outras) e acompanhando artistas de renome (Bana, Cesária Évora, Vitorino Salomé, entre outros).

O ponto de viragem do seu percurso musical acontece precisamente no Ritz Club a convite do músico Vitorino Salomé. Na Associação Caboverdeana de Lisboa começa a cantar Morna, nos almoços dançantes e onde permanece até aos dias de hoje.

O artista grava o primeiro CD (1995) “Kal é bu sonho” e começa a digressão (Moçambique, Portugal, Cabo Verde e África do Sul). “Um beijo di bó (2014) retrata a forma como se apresenta em palco, um trabalho acústico mais tradicional. “Mornas d’sodade” (2018) lembrando poetas da terra saudosa.

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