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Estudantes manifestam-se pelo fim do fóssil

Estudantes manifestam-se pelo fim do fóssil

Os estudantes vão unir-se à sociedade no próximo dia 3 de março, sexta-feira, para marchar pelo fim aos combustíveis fósseis até 2030 e pela energia 100% renovável e acessível para todas as pessoas até 2025.

A manifestação convocada internacionalmente pelo Fridays for Future, está marcada para as 10H00 na Alameda em Lisboa. Esta ação global convocada pela Greve Climática Estudantil Lisboa, conta com manifestações em todos os continentes.

Em novembro do ano passado, os estudantes organizaram ocupações de escolas e universidades pelo fim ao fóssil, que chegaram mesmo a encerrar as escolas Liceu Camões e António Arroio devido aos protestos dos alunos. O governo “ignorou este apelo, continuando a defender os interesses privados da economia fóssil”, lê-se no manifesto.

O mote desta greve é o apelo à união entre estudantes, trabalhadores, profissionais da educação e cidadãos para acabar com a economia fóssil e, consequentemente, travar a crise climática e a crise do custo de vida que tem afetado todos os setores: “as mesmas petrolíferas que viciaram a nossa economia nos combustíveis fósseis, colocando-se em todos os passos da cadeia de abastecimento, aumentaram os preços da energia e, portanto, da vida, e estão agora a lucrar com a nossa precariedade e com a destruição do planeta”, afirmam os estudantes.

“Nós, estudantes, somos apenas uma parte da sociedade que se tem de mobilizar para esta luta contra o colapso climático e pelas condições dignas e justas de vida. Nós queremos inspirar toda a sociedade a tomar coragem e vir lutar connosco”, afirma Dinis, estudante no Liceu Camões em Lisboa.

A marcha não é a única ação na agenda: as ativistas já anunciaram publicamente uma nova vaga de ocupações estudantis pelo fim ao fóssil a começar no final de abril. Ideal, estudante na FCUL, afirma que “as marchas pelo clima não são suficientes para fazermos frente ao sistema fóssil e, aparentemente, as ocupações estudantis também não. É por isso que vamos ocupar de novo na Primavera, desta vez de forma mais ambiciosa que envolve toda a sociedade”. As reivindicações das ocupações estudantis desta Primavera serão reveladas na assembleia, que acontecerá no final da marcha a 3 de março.

A manifestação contará com várias paragens em escolas secundárias ao longo do percurso, bem como intervenções de ativistas participantes em diversos grupos do movimento climático e social. Irá terminar com uma assembleia de ação para preparar as ocupações, onde serão reveladas as reivindicações da nova vaga de ocupações de escolas e universidades a começar a 26 de Abril.

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