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Faten Rajab Fawaz a ativista síria, antes de ser presa numa manifestação em Damasco

Faten Rajab Fawaz, ativista Síria, julgada sem direito a defesa!

A física e ativista síria dos direitos humanos, Faten Rajab Fawaz, está presa a aguardar julgamento em tribunal militar marcial, entidade, cujos procedimentos são conhecidos por manifestamente injustos, informa a Amnistia Internacional.

Faten Rajab Fawaz está presa desde 24 de dezembro de 2011, em consequência do seu ativismo que apesar de pacífico, é condenado pelo regime sírio, suspeitando-se que pode estar a ser vítima de tortura, denuncia aquela organização de defesa dos Direitos Humanos.

A ativista foi presa quando em 2011, começaram em Damasco, na capital Síria, os protestos a exigir reformas, participando normalmente nas manifestações pacíficas que nesse tempo eram convocadas, para exigir mudanças no sistema político.

Segundo informação do seu advogado à Amnistia Internacional, Faten Rajab Fawaz foi presa, por agentes de uma unidade de serviços secretos da força aérea síria, tendo estado detida na sede dessa organização policial durante o primeiro mês, em regime de isolamento total, tendo sido transladada por vários centros de detenção nos últimos dois anos, sem direito a visitas do advogado ou da família.

O Advogado da ativista tem procurado obter mais informações acerca da sua situação, mas tem enfrentado uma total ausência de respostas, por parte das autoridades militares que atualmente tem a sua custódia.

O defensor refere que Faten foi vítima de atos de tortura e submetida a maus tratos nas várias prisões por onde tem passado, o que originou o seu atual estado de saúde, muito precário, segundo informações obtidas fora do círculo do regime.

A família da ativista mostra-se muito preocupada, não só por não ter notícias de Faten, que atualmente pode estar presa numa instalação militar de segurança máxima, mas porque sabem que vai ser apresentada a julgamento, sem direito defesa, perante um grupo de juizes militares, homens do regime, famosos na síria, pelas sentenças sem direito a recurso, onde são vulgares as mais severas condenações, das quais consta, a pena de morte.

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