A 9ª edição do Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza, que decorreu em Sagres, no Algarve, de 4 a 7 de outubro, viu crescer o número de participantes vindos de novas latitudes.
Nesta edição o Festival recebeu cerca de 1160 participantes nos 4 dias de iniciativas dedicadas à Natureza, realizadas em vários pontos de Sagres, como o Cabo de São Vicente, o Forte do Beliche, a Fortaleza de Sagres, a Cabranosa e o Monte das Esparregueiras.
Segundo a organização, o Festival é cada vez mais internacional, com participantes originários de novas nacionalidades. Para além dos europeus, o festival foi visitado pela primeira vez por pessoas de São Tomé e Príncipe, Suriname e Índia. Entre os 43 países representados este ano no festival, destacam-se ainda a Nova Zelândia, Vietname, Senegal, Colômbia e Canadá.
Das 206 atividades do programa, algumas merecem destaque por terem sido uma inovação e pela excelente adesão dos participantes. É o caso das viagens de gravação sonora de aves noturnas migratórias; workshops de desenho; devolução à natureza de aves noturnas; saídas focadas em libélulas e libelinhas; mini-cursos de geologia e a exposição sobre o impacto do plástico no ambiente. A organização do festival implementou ainda uma política de redução de plástico, para que este evento seja cada vez mais sustentável.
Este ano foram observadas quase 140 espécies, incluindo uma raridade: o papa-moscas-pequeno (Ficedula parva). As espécies observadas pelos participantes foram inseridas na plataforma online PortugalAves/eBird para que estes dados possam ser utilizados para outros fins.
O sucesso de mais uma edição deste festival, deveu-se também em grande parte aos voluntários e parceiros que colaboraram nesta iniciativa, seja na parte das atividades ou na atribuição de descontos à organização e/ou participantes.
No rescaldo da edição deste ano começa-se já a pensar na próxima, que irá contemplar, pelo menos, o primeiro fim de semana de outubro.
O Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza, é uma iniciativa da Câmara Municipal de Vila do Bispo, que contou com o envolvimento da Associação Almargem e da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).
