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Glasgow deveria e poderia ter significado muito mais

Glasgow deveria e poderia ter significado muito mais

As pessoas já morrem ou sofrem outras consequências, vítimas do desastre climático que o planeta enfrenta. Estamos a perder habitats preciosos e indispensáveis à vida, os exemplos da tragédia sucedem-se, mas e apesar dos desastres, a cimeira de Glasgow redundou num fracasso que vai custar milhões de vidas e ecossistemas, necessários à preservação do planeta.

Para já caminhamos para um aquecimento de pelo menos 2,4 graus, o suficiente para provocar uma catástrofe global que será medida pela extinção de plantas e animais, deslocação forçada de populações e sofrimento humano inimaginável. É absolutamente necessária uma transformação total da escala e da ambição contra as mudanças climáticas.

A cimeira de Glasgow, culminou com um acordo de médio prazo que não passa de um fraude, apesar da tentativa de disfarce da venda da alma aos interesses económicos sem rosto, com a promessa dos governos para aumentar rapidamente os esforços visando limitar o aquecimento à meta crucial de 1,5 graus e distribuir biliões adicionais de dinheiro vital, para os países mais afetados.

A única valência que saiu desta cimeira, é que pela primeira vez, se reconhece a necessidade de reduzir a utilização do carvão, a fonte mais suja de energia, e cortar os triliões de dinheiro público que sustentam os combustíveis fósseis.

Entretanto um movimento poderoso de ativistas em defesa do combate á crise climática, começa a surgir em todo o mundo, liderado pelos jovens que estão a ficar cada vez mais fortes e poderosos, graças a todos quantos aderiram às campanhas, financiaram e compareceram nas marchas dos movimentos de alerta para a catástrofe, projetando as suas vozes, exigindo serem ouvidos para garantir o futuro que todos sonhamos, um futuro em que vivamos em paz no planeta.

AVAAZ / C.S.

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