Segundo dados provisórios divulgados pela AHETA, a Associação de Hotelaria e Empreendimentos Turísticos do Algarve, em junho, a taxa de ocupação global média por quarto na região, foi de 10,7%, ou seja, 68,5 pontos percentuais abaixo do verificado no mesmo mês de 2019 (-86,5%).
O impacto do COVID-19 na hotelaria, começou a sentir-se no inicio do mês de junho com cancelamentos de reservas, evoluindo rapidamente para uma situação de encerramento progressivo das unidades de alojamento.
Todas as zonas geográficas sofreram forte quebras, que oscilaram entre os -77,0pp (-93,0%)em Albufeira e os -56,5pp (-71,8%) em Lagos / Sagres.
A zona de Albufeira foi a que registou a taxa de ocupação mais baixa, 5,8%, enquanto a mais alta ocorreu na zona de Lagos / Sagres, com 22,2%.
Por categorias as descidas variaram entre os -75,4pp (-93,5%) nos aldeamentos e apartamentos de 5 e 4* e os -58,5pp (-78,3%) nos hotéis e aparthotéis de 3 e 2*.
Os hotéis e aparthotéis de 3 e 2* foram os que registaram a taxa de ocupação mais alta, com 16,2%, sendo que a mais baixa ocorreu nos aldeamentos e apartamentos de 3*, com 2,8%.
O Reino Unido foi o mercado com a maior descida acumulada (-11,4pp, -75,8%) seguido pelo mercado nacional (-4,2pp, -51,9%) e a Alemanha (-3,5pp, -65,6%).
Em junho, o maior número de dormidas coube aos turistas portugueses com 82,3%, seguidos pelos alemães (3,4%), noruegueses (2,4%) e britânicos (2,1%).