O Marítimo volta a apostar na edição 2013/2014 da I Liga portuguesa de futebol numa qualificação europeia, meta que também foi traçada na época passada, mas que acabou frustrada, face ao 10.º lugar alcançado.
Face à contenção financeira, advinda da atual conjuntura e da falta de regularidade da subvenção que é atribuída pelo Governo Regional da Madeira, o clube fez apenas três contratações, contando ainda com o regresso do defesa Fábio Santos, que se encontrava emprestado ao Leixões.
Para complicar, o treinador Pedro Martins, no clube desde setembro de 2010, perdeu ”peças” importantes, como o avançado sul-coreano Suk, o médio Rafael Miranda e o guarda-redes Salin. O primeiro, vendido ao Al-Ahli, da Arábia Saudita, rendeu três milhões de euros aos cofres do clube, enquanto o brasileiro saiu em final de contrato, tal como o guardião francês.
Ainda assim, direção e equipa técnica acreditam que a equipa será capaz de se classificar nos cinco primeiros lugares, uma aposta arrojada, mas assumida pelos principais responsáveis, considerando que o plantel oferece todas as garantias.
Na última década, a formação “verde-rubra” conseguiu o quinto posto em 2007/2008, 2009/2010 e 2011/2012, sendo que, na época passada, acabou por acusar o desgaste que representou a presença na fase de grupos da Liga Europa, a primeira da sua história.
Com a equipa B a competir na II Liga (ficou em 16.º lugar na época passada), o técnico maritimista tem sempre a possibilidade de recorrer aos jogadores que a compõem, para cobrir algum imprevisto, facto que sucedeu em 2012/2013 com sucesso.
Em equação está ainda a contratação de um médio de características ofensivas e uma eventual saída, uma vez que o plantel tem jogadores que são alvo de cobiça, como o lateral Rúben Ferreira e os avançados Heldon e Sami, todos jogadores nucleares.
(in ag. Lusa)