Um grupo de astrónomos dos EUA identificou a galáxia mais distante de sempre através do telescópio Hubble, que pertence à agência espacial norte-americana NASA, segundo avançou a revista “Nature”.
A galáxia foi detectada por meio de imagens infravermelhas feitas pelo Telescópio Espacial Hubble, e a sua distância foi confirmada pelas observações realizadas com o sofisticado espectrógrafo Mosfire operado a partir do Observatório W. M. Keck, no Havaí.
As imagens captadas pelo telescópio de alta resolução mostram o grupo de estrelas “z8-GND-5296”, uma mancha de luz vermelha – um espectro luminoso- que foi emitida há cerca de 13 mil milhões de anos, quando o Universo tinha apenas 5% da sua idade actual.
De acordo com o estudo, depois de analisada a luminosidade emitida foi possível verificar que a galáxia é rica em metal e que a velocidade de formação de novas estrelas deverá ser centenas de vezes mais rápidas do que na Via Láctea.
De acordo com os líderes da pesquisa, Steven Finkelstein, da Universidade do Texas, e Dominik Riechers, da Universidade de Cornell, a descoberta permitirá aprofundar o estudo sobre a origem do Universo.
O telescópio Hubble foi lançado em 1990 com a missão de fornecer uma visão mais longínqua do espaço, e pertence ao programa dos grandes observatórios espaciais.