Um incêndio de origem desconhecida, que deflagrou ao final da tarde de sexta-feira (5), consumiu parte do Convento de São Paulo em Elvas, apenas dois dias depois de ter sido assinado um protocolo entre os Ministérios tutelares e a Câmara Municipal, no âmbito do programa “Valorização do Património”.
Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, que acompanhou o desenvolvimento do incêndio ao minuto, não queria acreditar no que estava a acontecer: “O Concelho de Elvas e os Elvenses não mereciam…”
“É triste ver o nosso Convento de São Paulo a arder. Há dois dias foi anunciado um hotel, hoje arde parte do edifício” refere o autarca sobre o edifício que integra o Programa de Valorização do Património.
O Convento de São Paulo foi o primeiro de 30 imóveis do Estado a ser concessionado a privados no âmbito do Programa de Valorização do Património, que visa a requalificação de 30 imóveis do Estado, através de investimentos privados e foi recentemente visitado pelo ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
O incêndio que deflagrou no interior do Convento de São Paulo, afecta a área das instalações do antigo Tribunal Militar. As causas ainda não foram apuradas.