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Lisboa é a 50ª cidade mais atrativa para as marcas
Lisboa é a 50ª cidade mais atrativa para as marcas

Lisboa é a 50ª cidade mais atrativa para as marcas

“Destination Retail”, o estudo anual de referência da JLL para o mercado global, que examinou este ano a presença de 240 marcas internacionais de retalho, em cerca de uma centena e meia de cidades mundiais.

De acordo com este estudo, Lisboa classifica-se na 50ª posição do ranking global das cidades que apresentam maior atratividade para os retalhistas expandirem internacionalmente as suas marcas, lista que classifica 140 cidades de todo o mundo.

A capital portuguesa integra a categoria de “Mercados de Retalho Maduros”, que a JLL caracteriza como mercados estabelecidos, com níveis de venda sólidos e um importante tecido retalhista nacional, além de uma base de consumo alargada e perspetivas estáveis de crescimento.

Com um mercado imobiliário de retalho transparente, a cidade de Lisboa, que os retalhistas internacionais consideram ser favorável à sua entrada, difere dos “Mercados Globais de Retalho”, como Nova Iorque, Londres ou Tóquio, sobretudo pela sua menor dimensão, já que, no âmbito das estratégias de internacionalização, são também muitas vezes selecionados para a instalação de flagship stores e teste de conceitos, como é o caso do Mercado da Ribeira, que a Time Out pretende expandir para outros mercados europeus, evidencia o estudo internacional da JLL.

De acordo com dados apurados pela JLL Portugal localmente, em 2015 os quatro principais destinos de compras de Lisboa, a avenida da Liberdade, Chiado, Baixa e Príncipe Real, receberam cerca de 20 novas lojas, o que totaliza aproximadamente metade das 40 aberturas registadas quer em 2013 quer em 2014, devendo-se sobretudo à falta de espaços disponíveis e não a um abrandamento da procura por parte dos retalhistas.

Em comentário à posição de Lisboa no estudo, Patrícia Araújo, Head de Retail da JLL Portugal, explica que “os grandes operadores internacionais nos diferentes segmentos de mercado, continuam a ter vontade de ter uma loja na capital portuguesa, procurando zonas consolidadas ou com grande fluxo turístico, que lhes permitam estar mais próximos dos consumidores estrangeiros. O principal entrave a um crescimento mais acelerado da expansão destas marcas é precisamente a falta de espaços adequados à procura, já que esta continua a ser inquestionável”.

Em relação às principais conclusões globais do “Destination Retail”, a JLL destaca que a região da Ásia-Pacífico continua a ser o motor de crescimento da indústria de retalho, mas as cidades do Médio Oriente, têm vindo a ser progressivamente notadas pelos retalhistas internacionais.

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