Site icon Ipressjournal

LISBOA SOA no Jardim da Tapada das Necessidades

LISBOA SOA no Jardim da Tapada das Necessidades

LISBOA SOA no Jardim da Tapada das Necessidades

A 1ª edição do LISBOA SOA, o encontro de arte sonora, urbanismo e cultura auditiva, acontece de 1 a 4 de Setembro, no Jardim da Tapada das Necessidades, com uma proposta inédita, “escutar o mundo à nossa volta, tornando-o mais sustentável através da arte, da reflexão e do debate”.

Durante quatro dias, aquele espaço único da capital vai ser o palco para fruição de algumas das mais originais obras sonoras de alguns dos mais originais questionadores artistas da actualidade, como é o caso de Marco Barotti que apresenta, pela primeira vez em Portugal, “Swans”, peça feita de antenas parabólicas que flutuam num lago transformando-se num pequeno bando de cisnes em movimento e em linha com a música, o vento e a água.

Em conjunto com os altifalantes instalados, a ideia é provocar no espectador uma sensação de tempo familiar, ainda que peculiar, questionando o poder dos media mainstream.

O português João Bento propõe uma viagem sonora ao interior do Jardim dos Cactos, explorando as suas características sonoras como se os habitássemos e escutássemos. Rudolfo Quintas propõe ver e experienciar “Becoming” da dupla @C; “Insono, O Ouvido Secreto das Plantas” da Sonoscopia ou “Inhabited Soundscapes”.

As performances e concertos são também parte essencial do programa e pretendem partir do diálogo com o espaço. Na Estufa Circular, poderá assistir-se à apresentação ao vivo, em formato trio, do design sonoro minimalista e multi-sensorial da aclamada artista Camille Norment, ouvir os sons terrenos mas etéreos do veterano japonês Akio Suzuki ou as deambulações electrónicas do português Rafael Toral.

Maile Colbert e Rui Costa sugerem o passeio sonoro “Park Past” para famílias dos 0 aos 80 com a premissa de discutir a importância do som e da escuta e de expressar os sons que ouvimos de forma criativa. “Uma Orelha no Jardim” é o workshop construído por Carlos Santos que através de um conjunto de exercícios que envolvem a escuta, a gravação e a componente plástica pretendem levar à descoberta de como descobrimos os lugares através do som.

Estas são apenas algumas das razões que fazem do Lisboa Soa um momento ímpar na cidade de Lisboa, uma ideia e criação da investigadora Raquel Castro, profissional há muito dedicada ao estudo do som como parte essencial da identidade dos locais, realizadora do documentário “SoundWalkers”.

A proposta é, através da arte e da escuta, parar no tempo, suspender a atenção e ver com os ouvidos. Escutaremos atentamente as plantas, os lagos, os pássaros e toda a envolvência do jardim, como a omnipresente Ponte 25 de Abril ou os barcos que passam no Tejo.

De 1 a 4 de Setembro de 2016, no Jardim da Tapada das Necessidades, LISBOA SOA, o encontro de arte sonora, urbanismo e cultura auditiva, é uma co-produção EGEAC e PRODUTORES ASSOCIADOS, inserido na programação do Lisboa na Rua 2016.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA “LISBOA SOA”

1 SET // QUINTA

17h – 20h – Instalações no Jardim
19h – Allard van Hoorn (Performance) + info
20h – Akio Suzuki (Performance) + info

2 SET // SEXTA

10h – 20h – Instalações no Jardim
19h30 Camille Norment Trio (Concerto) + info

3 SET // SÁBADO

10h – 20h – Instalações no Jardim
14h30 – “Uma Orelha no Jardim” com Carlos Santos (Workshop) + info
19h – Rafael Toral (Concerto) + info
20h – Phonopticon (Concerto) + info

4 SET // DOMINGO

10h – 20h – Instalações no Jardim
11h – 12h – “Park Past” com Maile Colbert e Rui Costa (Passeio Sonoro) + info
18h45 – Darkless de Rudolfo Quintas (Escultura Sonora e Performance) + info
19h – “A que deve soar a cidade sustentável e acessível para todos?” – Mesa redonda com…

Partilhe:
Exit mobile version