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Love in a Time of Madness o novo album de José James
Love in a Time of Madness o novo album de José James

Love in a Time of Madness o novo album de José James

“Love in a Time of Madness”, o novo álbum de José James, é lançado a 24 de fevereiro, mas fica disponível a partir de hoje em regime de pré-venda com o single “Always There”.

José James participou como ator no filme “As Cinquenta Sombras Mais Negras”, que estreia a 9 de fevereiro, além de estar presente na banda sonora com o tema “They Can’t Take That Away From Me”.

Até para um artista criativamente imparável como James, “Love in a Time of Madness” é algo novo: um disco de r&b repleto de soul, pop eletrónica, beats trap, com ocasionais influências da folk africana, do gospel americano e do funk de Minneapolis. E mesmo que a voz de James não esteja menos ágil nem a sua intuição menos aventurosa, na verdade este é o seu trabalho mais relacionável e sexy até à data, retratando os altos e baixos do amor sem se conter na emoção.

“Quero que as pessoas dancem na pista. Podia fazer álbuns de jazz o resto da minha vida, mas quero chegar às pessoas. Tanto gosto de Jamie xx como de Miles Davis”, diz José James.

“Love in a Time of Madness” sucede-se ao disco de tributo a Billie Holiday, de 2015, “Yesterday I Had the Blues” e ao álbum rock de 2014, “While You Were Sleeping”. Inicialmente, José James planeou que “Love in a Time of Madness” fosse um álbum duplo. Um seria focado no amor e outro nas turbulências sociais – uma resposta à violência sistémica e, muitas vezes, física de que são alvo os cidadãos norte-americanos não-brancos. Mas à medida que trabalhava no disco “a loucura estava ficar cada vez mais fora de controlo. Os assassinatos continuaram a acontecer, o que se tornou esmagador e deprimente”, lembra o músico. Em vez de se focar na dor, José James decidiu centrar-se na parte do álbum que poderia providenciar algum alento. O que não quer dizer que tudo sejam rosas, uma vez que neste álbum o romance nem sempre é romântico. José James quis contar toda a história do amor.

Sonicamente, James inspirou-se nas abordagens modernas à composição pop, podendo-se citar a visão holística de Grimes, o engenho criativo de Kanye West, a imagem personalizada de FKA Twigs, o cruzamento de géneros dos The Internet, o espaço sónico de Bryson Tiller, ou ainda as escolhas desafiantes de Ellie Goulding. Deixou para trás as bandas com que trabalhou nos últimos álbuns e decidiu colaborar com compositores e produtores de topo, como Tario (colaborador de Miguel) e Mikeminds (Pharoahe Monch, Anthony Hamilton).

“Está a ressurgir algo que não via desde os anos 1990 ou anos 2000, quando o hip hop, r&b e pop convergiram em formas relativamente entusiasmantes através de nomes como Tribe, Erykah Badu ou D’Angelo”, diz José James. “Existe toda uma nova geração que não tem receio de misturar tudo. O mundo está novamente preparado para este tipo de trabalhos.”

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