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Maioria dos Professores avançaria para a pré-reforma

Maioria dos Professores avançaria para a pré-reforma

O inquérito realizado em novembro pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) junto dos associados, conclui que 90% dos professores, do ensino obrigatório de todo o país, considera que se tivesse condições, avançaria para a pré-reforma. O descontentamento generalizado, vai desde as horas que estão a trabalhar para além das legalmente estabelecidas até ao conjunto de reivindicações que continua sem qualquer resposta da tutela.

As mais de cinco mil e duzentas respostas ao inquérito da Fenprof, apontam diversos fatores que contribuem para a desmotivação da classe, como o são, o bloqueio negocial pelo Ministério da Educação, a falta de progressão na carreira e os horários desajustados, são algumas das reivindicações que levam os docentes a apoiar a greve nacional em 11 de dezembro.

“Face ao bloqueio negocial imposto pelo Ministério da Educação, torna-se necessário que a luta prossiga sem adiamentos, é a opinião de 88,3% dos milhares de docentes que participaram na consulta”, revela a Fenprof.

“O envelhecimento, a sobrecarga de horário e de trabalho e o desgaste daí resultante, a precariedade ou todas as injustiças que marcam o atual estado da carreira docente”, são problemas que a Federação pretende discutir com o Governo.

Ainda e segundo o inquérito, os professores também “estão preocupados” com a insuficiente segurança sanitária nas escolas, “principalmente pelo facto de continuarem a não ser feitos testes” ou por não ser garantido em todos os estabelecimentos de ensino, o distanciamento físico necessário entre a população escolar.

Fonte: Lusa

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