Os Mirós como já são chamados na gíria, estão a ser alvo de uma manifesto público da autoria dos mesmos organizadores da petição a favor da manutenção das obras em Portugal, para que aquelas sejam expostas no país, segundo Carlos Cabral Nunes, um dos responsáveis pela petição original, informa a Agência Lusa.
Este manifesto que se destina a ser enviada ao governo e à empresa responsável pelas obras, a Parvalorem, que faz a gestão da divida do BPN, visa, “a partir da petição, que continua ativa, reunir as pessoas que apoiaram a iniciativa, um mês depois do seu primeiro encontro”.
Recorde-se que a petição pública lançada em janeiro, suscitou um intenso debate sobre a saída do país dos 85 quadros de Joan Miró, ativos financeiros que pertenciam ao falido Banco Português de Negócios (BPN), que ficaram em poder do Estado depois da nacionalização e que chegaram a estar expostos em Londres no dia do leilão internacional, a 04 de fevereiro, mas que acabou por não se realizar, apesar do Tribunal Administrativo de Lisboa, ter recusado a providência cautelar, apresentada pelo Ministério Público.
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