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MARINHO E PINTO DISTRIBUI MIMOS SEM DÓ NEM PIEDADE

Marinho e Pinto bastonário da ordem dos advogados que está de saída, ataca a coligação governativa, a justiça em si e dá uns toques para o Palácio Ratton, em entrevista ao jornal Público, afirma que, “este governo apresentou-se às eleições com um programa radicalmente diferente do que está a executar. É uma fraude política gigantesca, com a qual o Presidente da República é conivente, quando se enganam assim os eleitores, defrauda-se a democracia e perde-se a legitimidade. Este governo derrubou o anterior e quando se apanhou no poder fez exactamente o que prometeu que nunca iria fazer e que acusou o outro de querer: retirar os subsídios de férias e de Natal, diminuir os vencimentos dos funcionários públicos, as pensões dos idosos”.

O bastonário ataca directamente o primeiro-ministro Passos Coelho, vincando que este, “não tem coragem para pôr cobro às medidas alucinadas da ministra da Justiça. Há muito que a devia ter substituído. Não houve evolução na justiça. Fechar tribunais só traz prejuízos Só do mapa judiciário apresentou seis ou sete versões diferentes, para manter a malta distraída. Este governo, tem uma tendência morbidamente compulsiva para o mal.”.

Marinho e Pinto acaba por opinar sobre o Tribunal Constitucional assumindo que este, “está a ser chamado a desempenhar um papel que não é genuinamente de um tribunal, mas sim de uma segunda câmara parlamentar ou de um senado, e isso é mau”. A interpretação tida das normas constitucionais pelosos juízes do Palácio Ratton, levou ao impedimento de alguns cortes como é sabido, mas acaba por duvidar da “visão quase sacralizadora da Constituição, que parece só permitir governar à esquerda ou ao centro, quando devia ser maleável e permitir governar à direita e à esquerda. Sou um homem de esquerda mas estou a falar como jurista”.

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