Os mercados financeiros globais foram na semana que passou, marcados por forte volatilidade, impulsionada pelas tensões comerciais entre os EUA e a China, revisões nas projeções econômicas globais e reações dos investidores a declarações políticas.
Espera-se uma desaceleração no crescimento económico dos EUA devido às recentes tensões comerciais e políticas tarifárias. A implementação de tarifas comerciais elevadas tem afetado negativamente as exportações e aumentado os custos para as empresas. Os economistas preveem um crescimento anualizado entre 0,6% e 0,8% no primeiro trimestre, abaixo dos 2,4% registados no quarto trimestre de 2024.
Antecipação da Semana
Após um aumento robusto de 228.000 empregos em março, superando as previsões de 137.000, espera-se que o crescimento do emprego desacelere em abril. Algumas estimativas apontam para um aumento de cerca de 130.000 postos de trabalho, refletindo os impactos das recentes tensões comerciais e políticas tarifárias.
Em março, a taxa de desemprego subiu ligeiramente para 4,2%. Os investidores deverão estar atentos a qualquer variação neste indicador, que pode sinalizar mudanças na dinâmica do mercado de trabalho. Já o crescimento dos salários é um fator chave para avaliar pressões inflacionárias. Em março, o salário médio por hora aumentou 0,3%, totalizando um máximo anual de 3,8%. Os investidores observarão se essa tendência se mantém, indicando possíveis ajustes na política monetária.
A Zona Euro
A economia da Zona Euro enfrenta desafios devido às políticas tarifárias dos EUA e à desaceleração do comércio global. A Comissão Europeia reviu a previsão de crescimento para 2025 de 1,5% para 1,4%.
Fonte: XTB