O Metro de Lisboa anda a circular sem o sistema de travagem de emergência, devido a uma falha nos freios electromagnéticos que foi detectada em 2012, o que originou na altura a desativação do sistema e em sua substituição, foi implementada a regra de redução da velocidade nos túneis, de 60 para 45Km.
Segundo o Jornal i, o problema está relacionado com a fadiga do material de suporte, dos freios magnéticos, dos vários sistemas de travagem, que continua por solucionar, apesar dos riscos que essa situação implica.
Com o sistema de travagem de emergênia ativo, bastava a entrada da primeira carruagem numa estação, para haver garantia de segurança máxima. Fontes contactadas pelo i dizem que à saída de um túnel, se um comboio tiver que travar nas condições actuais, não o consegue fazer sem que três carruagens entrem na estação.
A questão tem a ver com a política de custos da empresa, que em 2011 deixou de ter a assistência da Siemens, o que correspondeu a uma poupança de trezentos mil euros anuais.
Entretanto a empresa contatada pelo jornal i, assegura que a situação será resolvida nos próximos meses.