A tendência para fazer “selfie´s”, o auto-retratos com ’smartphones’ durante a condução automóvel, já deu origem a um estudo, o qual revela que um em cada quatro jovens na Europa já fizeram uma “selfie” a conduzir.
Apesar de conscientes do perigo, quase metade dos jovens condutores que responderam ao inquérito, admitiram ter utilizado o seu ‘smartphone’ para tirar uma fotografia ao volante.
O estudo efectuado em toda a Europa que inquiriu 7000 jovens utilizadores de ‘smartphones’ entre os 18 e os 24 anos, também revelou que uma em cada quatro pessoas já consultou as redes sociais ao volante e que os jovens condutores do sexo masculino, são os que mais ignoraram esses riscos. Quase todos os jovens inquiridos concordaram que esse comportamento é perigoso.
Os acidentes de automóvel são a principal causa de morte dos jovens condutores, fato que levou a Ford, a introduzir na Europa em 2013, um prémio para o vencedor do programa “Ford Driving Skills for Life”, um programa de formação que abrangeu mais de 5000 condutores entre os 18 e os 24 anos e alcançou muitos mais jovens via online.
Em 2014, a Companhia pretende expandir o programa com a inclusão de um alerta para os perigos de fazer uma “selfie” e de utilizar as redes sociais durante a condução.
“Tirar uma “selfie” com o ‘smartphone’ tornou-se para a maioria dos jovens algo que faz parte do seu quotidiano, mas é a última coisa que deveríamos fazer ao volante”, de acordo com Jim Graham, responsável pelo Programa Ford Driving Skills for Life. “ É preocupante que tantos jovens condutores tenham admitido fazer fotos enquanto conduzem. Pela nossa parte vamos fazer tudo o que pudermos, para os alertar dos perigos que essa atitude representa, através do nosso programa de educação na condução.”
A Ford concluiu que tirar uma “selfie” ao volante pode distrair o condutor durante 14 segundos e navegar nas redes sociais pode distrair 20 segundos, o tempo suficiente para que um automóvel que se desloque a 100km/h, percorra uma distância equivalente a cinco campos de futebol.