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Municípios redutores de emissões de CO2

A Hardlevel, operadora no setor de Óleos Alimentares Usados (OAU), divulgou a lista dos 10 concelhos que mais emissões de dióxido de carbono evitam à atmosfera, graças à conversão dos OAU em biocombustível, ranking liderado pelo Seixal, Loures e Lisboa, seguidos de Almada, Aveiro, Mafra, Viseu, Lourinhã, Santo Tirso e Figueira da Foz

Na rede do principal operador português de recolha, gestão e reciclagem de óleos alimentares usados (OAU) – a Hardlevel – Energias Renováveis -, os municípios de Seixal, Loures e Lisboa são aqueles que em todo o território nacional mais emissões de dióxido de carbono (CO2) poupam à atmosfera, devido à transformação e refinação deste tipo de resíduos em biocombustível, como sejam o SAF – Sustainable Aviation Fuel ou o HVO – Hydrotreated Vegetable Oil.

No topo da lista dos 10 concelhos do País com melhor desempenho nesta matéria está o do Seixal, que em quatro anos (desde janeiro de 2018) conseguiu evitar a emissão de 393 toneladas de CO2 para o meio ambiente, graças ao conjunto de 84 oleões espalhados por todas as freguesias.

A curta distância surge a autarquia de Loures, com um dispositivo de 73 oleões e um contrato vigente desde junho de 2018, que poupou a atmosfera aos efeitos poluidores de 349 toneladas de CO2. A capital portuguesa, onde estão instalados 202 equipamentos da Hardlevel (numa parceria desde abril de 2021), ocupa o terceiro lugar, com 309 toneladas de dióxido de carbono evitadas.

Segue-se o município de Almada, com 204 toneladas de CO2 retidas, graças a uma rede municipal composta por 61 oleões.

Aveiro é o primeiro município fora da Área Metropolitana de Lisboa a surgir neste Top 10 ambiental. Os munícipes aveirenses, que utilizam os 74 contentores de descarte de óleos alimentares usados da Hardlevel desde novembro de 2019, lograram uma poupança de 176 toneladas de CO2, pela simples transformação dos OAU em combustíveis verdes, com um índice baixíssimo de emissão de gases de efeito estufa (GEE).

Segue-se-lhe Mafra (133 oleões), que, com os hábitos sustentáveis dos seus residentes, desde março de 2020 alcançou o marco de 162 toneladas de dióxido de carbono poupadas ao ecossistema envolvente.

Viseu (com um circuito de 43 oleões, sob a égide da Associação de Municípios do Planalto Beirão, desde agosto de 2020), Lourinhã (33 equipamentos, desde março de 2018), Santo Tirso (27 oleões, desde junho de 2019) e Figueira da Foz (30 oleões, desde junho de 2020), conseguiram cativar, respetivamente, cerca de 93, 92, 84 e 78 toneladas de CO2.

Somados os esforços destes 10 municípios, eles representam um total de 1.940 toneladas de CO2 cuja emissão se conseguiu evitar para o meio ambiente.

Nos últimos oito anos de atividade, a matriz de recolha e reciclagem de óleos alimentares usados implantada pela Hardlevel em território nacional permitiu poupar a atmosfera ao efeito estufa de 1.139.536 toneladas de dióxido de carbono.

A rede da Hardlevel – Energias Renováveis, em velocidade de cruzeiro na atualização com a última geração de oleões inteligentes (sensorizados e com ligação IoT – Internet of Things), serve estruturalmente cerca de cinco milhões de portugueses (140 municípios, 2.850 contentores de recolha), na atualidade.

Nas últimas semanas, a empresa renovou as colaborações mantidas com as autarquias de Albergaria-a-Velha (com 15 oleões Smart S+ a servir uma população de 24.840 habitantes) e da Murtosa (16 oleões para 10.476 residentes).

A Hardlevel atua em patamares críticos para o cumprimento das metas de neutralidade carbónica com que Portugal se comprometeu internacionalmente, porque intervém nos processos de redução de emissões poluentes, emprestando valor (e aproveitamento) acrescentado aos resíduos de OAU criados pela população, e promovendo a economia circular. Ao mesmo tempo que ajuda Portugal a alcançar de uma maior independência energética.

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