O Brasil é o país mais representado na lista de cidadãos que procuram este ano, casa em Portugal. Segundo dados mais recentes do Imovirtual, 15,5% de todas as pesquisas realizadas na plataforma provém de outros países, no período de janeiro a setembro de 2021. O Brasil tem a maior representatividade, com 19,5%, seguindo-se França (15,7%), Suíça (10,9%), EUA (9%) e Reino Unido (8,4%).
Além de Porto (23,3%), Lisboa (20,3%) e Braga (20%), as regiões geográficas mais procuradas pela nacionalidade brasileira são Leiria (10,4%) e Aveiro (9,2%). Com menos procura surgem as zonas de Setúbal (5,8%), Coimbra (5,4%), Faro (3,1%) e Santarém (2,5%).
A primeira opção por parte dos utilizadores do Brasil é arrendar em detrimento de comprar. Em setembro de 2021 verifica-se na procura um crescimento de +49,1% no arrendamento de moradia e de +36,2% no arrendamento de apartamento, em relação ao período homólogo de 2020. Em paralelo, no mesmo período de comparação há um decréscimo de -15,6% na procura por compra de moradia e de -20,2% por compra de apartamento.
“A comunidade brasileira tem uma presença muito forte em Portugal, com cerca de 184 mil nacionais do Brasil atualmente a viver no país e 10 mil a adquirirem nacionalidade portuguesa em 2020, segundo a Pordata. A ligação histórica entre os dois países, além da facilidade no que diz respeito ao idioma, o clima agradável e os custos de vida mais baixos em relação a outras cidades europeias podem contribuir para esta preferência”, explica Ricardo Feferbaum, Diretor Geral do Imovirtual.
Nas cidades mais procuradas pela nacionalidade brasileira, o preço médio anunciado em setembro para a venda de imóvel foi de 592.960€ em Lisboa, 329.074€ no Porto, 245.999€ em Braga, 241.390€ em Aveiro e 246.302€ em Leiria. Em paralelo, o preço máximo procurado nestas regiões por todos os utilizadores do Imovirtual (não apenas brasileiros), em setembro, foi de 347.275€ (Lisboa), 290.230€ (Porto), 194.278€ (Braga), 171.899€ (Aveiro) e 179.598€ (Leiria).
Em setembro registou-se ainda, por parte dos utilizadores brasileiros, um crescimento de +51% na procura por T0, em relação ao período homólogo. As restantes tipologias registam um crescimento de +24% no caso dos T1 e de +12,8% no caso dos T2. Os T3, por seu lado, registam uma queda de procura de -2,6%.
