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A onda cobre o Farol | img: TVI

O Conselho Português de Proteção Civil alerta!

A propósito da condições de tempo que está a afetar o país de norte a sul, o Conselho Português de Proteção Civil, emitiu um comunicado onde considera que, com ondulação marítima expectável com picos de 7 metros na costa de Portugal Continental (12 a 14 metros na costa norte da Ilha da Madeira e toda a ilha de Porto Santo), as pessoas e animais que circulem nos passeios marítimos abaixo dessa cota podem ser arrastados ou mesmo ficar feridos e que, por esse motivo, devem ser desenvolvidas ações de prevenção primária nas zonas de risco.

A atividade de pesca junto à linha de água e próximo do nível médio das águas do mar, é de risco elevado durante a agitação marítima que se espera, avançando que:

(…) Sendo tais efeitos expectáveis, os Serviços Municipais de Proteção Civil (SMPC) deveriam ter já interditado as zonas de risco, em articulação com a Autoridade Marítima Nacional (AMN), até porque os efeitos tanto podem ficar abaixo dos expectável, como surpreender-nos com maior dimensão do que a esperada, por isso mesmo se tratam de previsões.

Importa por isso desenvolver uma cultura de prevenção nos agentes e entidades de proteção civil bem como na sociedade civil em geral, tornando rotina procedimentos que podem poupar vidas e bens. Os Serviços Municipais de Proteção Civil (SMPC) devem ainda, com base no registo histórico de ocorrências, desenvolver ações de informação da população sobre as zonas de maior risco, não esquecendo a adequação das campanhas à atividade turística e às pessoas sem acesso aos órgãos de comunicação social.

Para o efeito devem recorrer às diversas organizações com fins de proteção civil e socorro, bem como até às organizações integradas nos Conselhos Locais de Ação Social (CLAS).

O acordo entre os Serviços Municipais de Proteção Civil (SMPC) e os operadores de telefonia móvel celular (telemóveis) possibilitaria ainda o aviso da população por difusão celular, ou seja, cada portador de um telemóvel poderia receber em mensagem de texto as recomendações da proteção civil local.

Seria de esperar que a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), utilizando a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), viesse a público apresentar as suas recomendações de prevenção e de autoproteção. Contudo tal não aconteceu pois em Portugal não temos essa cultura. Importa que esta cultura seja desenvolvida rapidamente, sob pena desta omissão continuar a ter um custo elevado em vidas humanas e bens.

Não basta que se informe que tempo vai estar. É necessário complementar essa informação com as medidas de prevenção e autoproteção e fazer chegar a informação à maior parte da população e, obrigatoriamente, a toda a população das zonas de risco, todos sem exceção.(…)

A finalizar o comunicado, realça-se que “todos devemos estar envolvidos na proteção civil, porque a proteção civil é um dever de todos nós. TODOS PRECISAMOS DE TODOS!”

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