Home » Economia » Emprego » O futuro do emprego na hotelaria e restauração
O futuro do emprego na hotelaria e restauração

O futuro do emprego na hotelaria e restauração

O mais recente estudo nacional do Eurofirms Group, empresa de recursos humanos, especialista na gestão de talento, analisou em maio de 2022, o impacto da tecnologia e digitalização no setor hoteleiro, na perceção do emprego futuro.

A tecnologia e a digitalização dos negócios evoluíram de forma exponencial durante a última década – especialmente nos últimos anos. A ideia (e também a dúvida) sobre o que se passará com os postos de trabalho não deixa ninguém indiferente, uma vez que pode ser outro grande pretexto que pode significar uma alteração a nível sócio laboral.

Existe receio entre a população ativa no que diz respeito à digitalização e irrupção da robótica no setor e, consequentemente, na criação de emprego, confirma o estudo.

A situação pode ser entendida como um novo paradigma no setor. Os negócios de entrega ao domicílio tiveram uma expansão galopante durante a pandemia. No entanto, estas plataformas passam, atualmente, por uma fase difícil, sem grandes benefícios, existindo dúvidas sobre o negócio que conseguiram reter durante esse período.

Esta realidade não se aplica apenas ao setor hoteleiro. É um padrão generalizado que resulta da recente crise sanitária, contudo, e de acordo com os dados recolhidos neste estudo setorial, os inquiridos estão divididos sobre o impacto e as ameaças que a tecnologia pode representar.

Quando questionados se acreditam que a digitalização e os robôs terão impacto no mundo laboral, cerca de 46% assume por um lado o receio pela redução de emprego que pode significar e por outro pela consciência de que existe necessidade de estar mais qualificado para lidar com a nova realidade. Contudo, do lado oposto, temos uma percentagem de 44% de inquiridos que não vê ameaça.

Destes, 17% não acredita ser uma ameaça considerando que as máquinas não fazem o trabalho humano enquanto outros 25% considera que os clientes dão preferência ao contacto humano e 2% pensa que os empresários não farão investimentos em máquinas em detrimento de pessoas.

E as pessoas?

Na relação entre empregado – empregador, os valores partilhados são uma prioridade. Por este motivo, os especialistas na gestão de talento estão de acordo com a importância da liderança por valores. Na era da digitalização, embora os perfis mais procurados continuem a ser os tradicionais liderados pelo perfil de empregado de mesa, surge um caminho a seguir na criação de emprego: promover a digitalização desde dentro, incorporando perfis mais tecnológicos, para deixar de ver a digitalização como uma ameaça. Ou seja, é necessário entrar no jogo e deixar de ser espetador.

Existe uma grande necessidade de que empregados e empregadores unam esforços para melhorar o serviço global.

Partilhe:

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

*

*

Comment moderation is enabled. Your comment may take some time to appear.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.