Os principais fatores que contribuem para desequilibrar o balanço energético são o sedentarismo, a gestão individual do equilíbrio emocional e o elevado consumo de alimentos com grande poder energético, contra o baixo consumo de frutas, legumes e verduras.
É importante trabalhar a promoção do balanço energético como ferramenta de apoio para melhorar tanto os padrões alimentares como o nível de atividade física, para ajudar a mantenha hábitos de vida saudáveis.
Esta foi uma das áreas de trabalho abordadas no Curso de Verão da Universidade Complutense de Madrid ‘Avanços em Nutrição e Saúde Pública; a propósito do equilíbrio no balanço energético’, que decorreu em San Lorenzo del Escorial.
O professor Javier Aranceta, diretor do curso e diretor do comité científico da Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária (SENC), afirmou que “é necessário destacar a importância de harmonização na ingestão e no consumo de energia através da atividade física e é preciso que a sociedade em geral interiorize estes conceitos. Isto não quer dizer que se deva estar permanentemente a fazer dieta, pelo contrário, trata-se de nos mexermos mais para comermos melhor”.
Por esta razão, o professor Aranceta aponta o balanço energético como uma ferramenta que ajuda a manter ou alcançar uma melhor composição corporal. “No que diz respeito à ingestão de alimentos, é simples, devemos diariamente, na nossa dieta, seguir as recomendações de inclusão de frutas, verduras, cereais integrais e peixe e moderar o consumo de alimentos com elevado teor de gorduras, como o sal ou o açúcar adicionado “.
Promover hábitos de atividade física desde a infância, adequar as atividades dos tempos livres para evitar o sedentarismo sempre que possível e estimular uma alimentação agradável e equilibrada são os aspetos que os especialistas indicam que devem ser trabalhados com um esforço do ponto de vista nutricional. “É necessário prevenir o processo que leva ao excesso de peso e à obesidade, o que implica enfatizar os pontos que podem desequilibrar o nosso balanço.
