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O Segundo Titular Pode Ser a Chave Para Aprovação do Crédito

O Segundo Titular Pode Ser a Chave Para Aprovação do Crédito

Muitos portugueses procuram o crédito consolidado como solução para reduzir encargos mensais, mas nem sempre o pedido é aprovado. Dois dos principais motivos de recusa são incumprimentos registados no Banco de Portugal e uma taxa de esforço demasiado elevada.

Adicionar um segundo titular de crédito, algo que não é ainda a norma, pode impactar positivamente a taxa de esforço e resolver o problema. No entanto, apenas 26% dos contratos de crédito consolidado oficializados em 2024 envolveram dois titulares.

Os restantes 74% tinham apenas um titular, uma abordagem que frequentemente resulta na recusa do pedido devido a taxas de esforço excessivamente elevadas.

A Importância de Um Segundo Titular de Crédito

Esta estatística reflete uma realidade: a grande maioria dos pedidos de crédito continua a ser feita com um único titular. Incluir um segundo titular, quando possível, pode facilitar a aprovação do crédito e garantir melhores condições contratuais:

Redução da Taxa de Esforço: A soma dos rendimentos dos dois titulares reduz o esforço mensal exigido, aumentando a probabilidade de aprovação.

Montantes Mais Elevados: Com rendimentos combinados mais altos, é possível aceder a valores de crédito maiores.

Melhores Condições Contratuais: A inclusão de um segundo titular pode levar a taxas de juro mais baixas e custos totais reduzidos.

Para ilustrar a diferença, imaginemos um cenário de alguém com encargos mensais com os créditos no valor de 677€:

Um titular com um salário líquido de 1.258€: a taxa de esforço é de 53,81%.

Dois titulares, com salários líquidos de 1.258€ e 1.117€: a taxa de esforço desce para 28,50%.

Sem um segundo titular, a taxa de esforço elevada pode levar à recusa imediata do crédito.

Embora não seja obrigatório e nem sempre uma opção viável, o segundo titular é uma solução estratégica para quem deseja reforçar a sua capacidade financeira aos olhos das instituições bancárias”, explica Rita Quaresma, responsável pelo projeto CréditoConsolidado.pt.

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