Home » Atualidade » Internacional » O Sudão está a ser palco de um terrível genocídio
O Sudão está a ser palco de um terrível genocídio
Adam Abdel, vítima do ataque à bomba pelo governo sudanês em Burgu. Imagem de Adriane Ohanesian / Avaaz

O Sudão está a ser palco de um terrível genocídio

A Avaaz lança mais uma vez o alerta para a terrível situação que se vive no Sudão, país onde milhares de pessoas estão a ser chacinadas, mortos de porta em porta, num cenário terrível: famílias assassinadas, corpos a apodrecer nas ruas, valas comuns visíveis em imagens de satélite.

Segundo dados das agências, mais de 27 povoações foram massacradas nas últimas semanas. Agora também sabemos que crianças-soldado estão a ser usadas e abatidas.

Já estão a chamar-lhe um genocídio. Mas, como os jornalistas são caçados ou impedidos de entrar no país, as notícias acerca destes massacres estão a ser suprimidas, e o mundo praticamente não reage.

Mais de 300.000 pessoas morreram no genocídio do Darfur há 20 anos. Não podemos permitir que isso volte a acontecer. Aqui está o que podemos fazer:

A Avaaz identificou uma rede de jornalistas sudaneses em “hibernação” prontos a enviar notícias da linha da frente. Vão poder expor horrores suprimidos — mas primeiro, precisam de financiamento para operar numa frente de combate. Podemos proporcionar-lhes isso, assim como fotógrafos, verificadores de factos e pressão política para quebrar o silêncio. O teu apoio também contribui para as campanhas de direitos humanos da Avaaz.

Não se trata de “fazer um donativo” — trata-se de financiar ações para prevenir um genocídio. Juntos podemos amplificar o grito do Sudão, para acordar os líderes mundiais antes que seja demasiado tarde.

A fotografia que publicamos mostra Adam Abdel, um jovem rapaz do centro do Darfur. Ficou gravemente queimado quando o governo sudanês lançou uma bomba à porta de sua casa, em Burgu, Sudão, a 12 de fevereiro de 2015. Esta violência ainda está a decorrer — e tudo aponta agora para um genocídio. Mas, devido ao enorme perigo e às restrições que os jornalistas enfrentam, estamos a basear-nos em imagens mais antigas para retratar a violência que se vive atualmente. À medida que o Darfur se aproxima novamente de um genocídio, os repórteres têm de poder documentar os massacres para que o banho de sangue possa ser travado, e os seus autores chamados a prestar contas. Crédito da imagem: Adriane Ohanesian

Partilhe:

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

*

*

Comment moderation is enabled. Your comment may take some time to appear.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.