O novo ZOE da Renault, já vem equipado com materiais que reduzem a pegada de carbono em 60%, face aos métodos de fabrico da componente textil, utilizado na atualidade.
Em 2015, o Grupo Renault iniciou o projeto “àfiler” (“fiar”), em parceria com a Filatures du Parc e a Adient Fabrics, para desenvolver e fabricar um produto têxtil distinto e inovador, feito exclusivamente de materiais reciclados.
O processo tem início na Renault Environment, uma subsidiária do Grupo Renault criada em 2008, que se dedica à economia circular, na recolha de materiais que se destinam a uma “segunda vida”, como os desperdícios dos cintos de segurança ou resultantes da produção de outras fibras “virgens” para o sector automóvel.
Graças ao apoio técnico e financeiro deste projeto, a Les Filatures du Parc, desenvolveu uma nova linha de “desfibramento” industrial, adaptada à robustez e resistência dos cintos de segurança, um passo decisivo na preparação da matéria prima e na otimização do comprimento das fibras.
As tradicionais técnicas de cardação permitem obter um novo fio de tecelagem sem o recurso a qualquer transformação química ou térmica, desembaraçar e dividir, esticar, alinhar paralelamente e, por fim, torcer as fibras já completamente limpas de impurezas.
Este fio cardado 100% reciclado e patenteado em conjunto pelo Grupo Renault e pela Filatures du Parc, é aplicado no fabrico dos estofos e acabamentos interiores dos automóveis da marca.
Além das fibras recicladas, o Grupo Renault está a implementar muitos outros ciclos curtos e mais fechados para materiais como o cobre, plástico, platinoides e metais ferrosos ou não ferrosos.
O novo ZOE incorpora 17,5 kg de plásticos reciclados, alguns dos quais são utilizados, pela primeira vez na gama, em partes visíveis do habitáculo, por exemplo, bancos e vários elementos na zona do habitáculo.