André Martins, presidente da Câmara Municipal de Setúbal, afirmou na reunião de quinta feira, que a oposição impede o normal funcionamento da atividade municipal, depois do PS e PSD terem reprovado o orçamento e as grandes opções do plano para 2025.
“Estou certo de que, quando as populações tiverem melhor conhecimento do que está aqui em causa e das verdadeiras razões do chumbo anunciado deste orçamento para vigorar no ano de 2025, impedindo o normal funcionamento da atividade municipal, haverá, certamente, uma reação forte e alargada a um comportamento de quem, ao longo deste mandato, tudo tem feito para obstaculizar a gestão municipal a favor das populações de Setúbal e Azeitão e de um futuro melhor para Setúbal”, afirmou.
Recordou que Setúbal é “o terceiro município do país” com maior valor de candidaturas aprovadas no âmbito PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, “superior a 150 milhões de euros”, e tem garantido para 2021-2025 “o maior investimento de sempre de qualquer mandato autárquico depois do 25 de Abril”, resultando disso “a apresentação à Câmara Municipal do maior orçamento de sempre”, de quase 339 milhões de euros.
André Martins considerou que foi num “quadro de grande confiança no futuro de Setúbal, que dá garantia de mais qualidade de vida e bem-estar aos setubalenses e azeitonenses, que os partidos políticos da oposição na Câmara Municipal decidem anunciar publicamente que vão chumbar o maior orçamento de sempre, antes mesmo de fazer o seu debate aqui no espaço próprio, que é a sessão de câmara”.
O autarca considerou que “em política não vale tudo” e associou o ‘chumbo’ do orçamento ao facto de estar a começar “o tempo de cada força política procurar tirar dividendos político-partidários, para a próxima corrida eleitoral autárquica”, com eleições em 2025.