“Os amigos da Praça da Alegria e Parque Mayer” lançaram uma petição que pede uma intervenção urgente da Câmara Municipal de Lisboa, no sentido de aprovar o projeto que prevê espaços verdes, esplanadas e comércio para usufruto da população.
O projeto que está aprovado, somente contempla acessos para portões de garagens, o que levará mais trânsito àquele espaço, transformando a Praça da Alegria em autênticas “traseiras” dos edifícios, uma solução que nada tem a ver com o espírito da Praça da Alegria.
“Pela Revitalização da Praça da Alegria e pela Ação Urgente da CML de forma a evitar Danos irremediáveis no seu Património” é o título da petição disponível em peticaopublica.com/PracadaAlegria e que, em apenas 5 dias já juntou mais de 500 signatários, o que vem reforçar a sua pertinência. O documento pode também ser assinado na sua versão em papel em vários estabelecimentos comerciais na própria Praça e nas imediações.
Esta petição que está a ser promovida por uma associação de vizinhos denominada “Os amigos da Praça da Alegria e Parque Mayer”, presente no Facebook em facebook.com/Os-Amigos-da-Praca-da-Alegria-e-Parque-Mayer, resulta da união entre todos os interessados: cidadãos, comerciantes, e vários promotores imobiliários interessados na qualidade da Praça da Alegria, por aí estarem a desenvolver os seus projetos.
O objetivo da petição é dar a conhecer e mobilizar os cidadãos a favor de um projeto que permitirá que este local emblemático de Lisboa seja reabilitado e volte a ter esplanadas, comércio e zonas verdes para usufruto da população. No fundo, atividades que lhe deem a dignidade que merece, em oposição a uma outra opção, essa sim, aprovada pela CML, em que está previsto que o seu topo sudeste passe a ser um acesso para garagens com “montautos” (elevadores para acesso a estacionamento automóvel), transformando aquela zona da Praça da Alegria nas traseiras dos edifícios cujas fachadas nobres são na Avenida da Liberdade.
Esta Petição será entregue ao Presidente da CML já no final desta semana até porque o tempo para agir está a chegar ao fim devido ao avançar das obras de dois dos edifícios envolvidos.
