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Palmela avalia a situação do trabalho pós-incêndio

Palmela avalia a situação do trabalho pós-incêndio

Moradores e proprietários das áreas afetadas pelo incêndio ocorrido em Palmela em julho participaram na segunda reunião pública promovida pelo Município, na sexta feira, 25 de novembro, na Biblioteca Municipal de Palmela.

O encontro teve como objetivo apresentar as ações já desenvolvidas e programadas, com destaque para as ações de reflorestação que tiveram início este fim de semana e para a visita da Ministra da Coesão Territorial, em dezembro.

 Carlos Caçoete, Coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil, apresentou o ponto de situação, destacando as ações de reflorestação da serra que começaram este fim de semana (26 e 27 de novembro), com o lema “A Nossa Serra – Ama. Planta. Cuida”, e que vão prolongar-se até dezembro.

 Estão a ser plantadas espécies autóctones como sobreiros, amieiros, freixos, azinheiras, medronheiros, alfarrobeiras, entre outras, com o envolvimento dos proprietários e de munícipes voluntárias/os (mediante inscrição) e com o apoio do Projeto ProNatura da ANEFA – Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (mais informações: gaee@cm-palmela.pt).

 Para além deste projeto municipal de continuidade, no dia 13 de dezembro, está prevista a visita da Ministra da Coesão Territorial às áreas afetadas pelo incêndio, para avaliar as questões no terreno, na sequência dos contactos institucionais que o Município tem estado a realizar com a Tutela. Em resultado desses contactos, foi também já aprovado o Despacho que permite o acesso ao apoio ao Restabelecimento do Potencial Produtivo.

A Câmara Municipal aprovou, a 19 de outubro, o Relatório de Estabilização de Emergência, que faz o levantamento das necessidades de intervenção e do impacto do incêndio na paisagem, no funcionamento dos ecossistemas e nas atividades humanas. Depois de aprovado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, o documento permitirá o acesso a apoios nacionais.

 Desde o incêndio, têm sido também uma constante os trabalhos de limpeza de áreas prioritárias, caminhos e bermas, remoção de entulhos e detritos, reparação de vedações e portões e tratamento de animais de companhia e outros animais existentes em explorações agrícolas ou agropecuárias.

 Nas semanas que se seguiram ao incêndio, foi feita a verificação de hidrantes (marcos e bocas de incêndio), principalmente na vila de Palmela e áreas limítrofes. O objetivo é continuar esse trabalho em Aires e Padre Nabeto e instalar novos marcos de incêndio (trabalho já concluído na Quinta da Glória).

 O Município pretende ainda alargar o Programa Aldeia Segura à Quinta da Glória e Quinta das Asseadas e tem em projeto a candidatura “Serra Segura”.

Recorde-se que a primeira reunião com a população no pós-incêndio realizou-se a 17 de setembro, e o Presidente da Câmara Municipal, Álvaro Balseiro Amaro, assumiu o compromisso de continuar a promover estes encontros. «Esperamos não ter experiências idênticas, mas conseguimos, certamente, com melhor informação, trabalho em rede e parceria, no futuro, evitar alguns incidentes mais críticos e, sobretudo, estarmos melhor preparados se for caso disso», acredita.

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