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Portugueses sentem-se inseguros nos supermercados

Portugueses sentem-se inseguros nos supermercados

O estudo “Alterações ao Comportamento do Consumidor Português na Compra de Alimentos Durante a Pandemia da Covid-19”, promovido pela Universidade Portucalense, conclui que apenas 6,4% dos portugueses, sente alguma segurança nas lojas físicas para a compra de bens alimentares, quando na fase pré-pandemia, o valor era de 71,8%.

As idas aos supermercados também diminuíram de uma regularidade de três para uma vez por semana, evitando maiores contactos naquelas superfícies.

Já no que se refere aos horários “antes da pandemia as idas às compras eram efetuadas maioritariamente após o horário laboral, entre as 17h e as 20h, atualmente assiste-se a uma distribuição mais equitativa ao longo do dia, com significativo aumento no período da manhã, antes das 11h.

Apesar dos hipermercados continuarem a ser os locais de eleição (89,5%), há uma crescente procura por mini-mercados de bairro, o que contribui para a dinamização do pequeno comércio local.

Os consumidores que participaram neste estudo deslocam-se cada vez menos de transportes partilhados, de autocarro, metro, táxis, uber, devido ao medo de serem contagiados, preferindo as deslocações de automóvel ou moto (79,2%). Verifica-se também um aumento nas deslocações a pé (16,6%).

Este estudo foi promovido em co-autoria pelos investigadores Sofia Gomes, do REMIT – Research on Economics, Management and Information Technologies da Universidade Portucalense, João M. Lopes e Márcio Oliveira, do NECE – Research Unit in Business Sciences do Instituto Miguel Torga e do Instituto Politécnico de Leiria, respetivamente e José Oliveira, da Universidade do Minho.

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