Vladimir Putin reconheceu esta quinta-feira que o exército russo interveio na Crimeia, para garantir a realização do referendo sobre a reunificação.
Segundo o próprio declarou numa reunião com os representantes parlamentares russos, na cidade de Yalta naquela península, “a Rússia utilizou as suas forças armadas, apenas para garantir que as pessoas podessem expressar em liberdade, o que desejavam para o futuro”.
Putin afirmou na mesma ocasião que a Crimeia é um território “históricamente Russo”, que foi integrado na Ucrânia em 1954, quando os dois países faziam parte da União Soviética, mas que nunca foi um situação justa.
Apesar destas declarações e de outras produzidas na mesma ocasião, que visavam justificar a anexação daquele território, uma ação considerada ilegal pelo mundo ocidental, Vladimir Putin já vai lançando mensagens conciliadoras ao ocidente, assegurando que a Russia não pretende isolar-se, adiantando que existe abertura para a continuação da cooperação internacional, mas nunca a qualquer preço.
Sobre a resposta russa à sanções impostas pelo ocidente, Putin respondeu aos deputados, que apenas se trataram de medidas de apoio aos produtores nacionais e de abertura do mercado Russo, aos países “que são favoráveis à uma salutar cooperação económica”.
Entretanto num gesto indiciador da abertura russa para o diálogo com a europa, foi o próprio Valadimir Putin a dar a entender que a Comissão Europeia, a Rússia e a Ucrânia, acordaram iniciar negociações, com o objetivo de resolver as diferenças, relacionadas com o abastecimento de gáz.
