À hora desta edição (10H00), mais de vinte ativistas estão a bloquear a sede da Galp, nas Torres de Lisboa, em protesto contra o papel das petrolíferas na crise do custo de vida e na crise climática. Os lucros recorde da Galp de 420 milhões de euros no primeiro semestre estão diretamente relacionados com o aumento dos preços e da inflação.
As ativistas colaram-se à entrada da sede da petrolífera, que como as principais petrolíferas do mundo, se aproveitou da invasão da Ucrânia pela Rússia para aumentar os seus preços e os seus lucros como nunca.
O aumento do custo de vida dos povos nos países por todo o mundo é consequência de uma economia capitalista construída para ser viciada em combustíveis fósseis. Os lucros das petrolíferas triplicaram este ano, fazendo com que os preços de tudo aumentassem.
No meio desta crise energética e social, por cima da crise climática, os governos europeus estão a ceder à chantagem das petrolíferas e, em vez de acelerarem para acabar com os fósseis, continuam a subsidiar essa energia e a construir mais infraestruturas.
As ativistas estão na Galp para interromper a atividade regular dentro desta empresa assegurando que vão manter o bloqueio.
