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O Algarve prepara-se para uma Páscoa com uma ocupação hoteleira, já próxima da verificada no longínquo ano de 2019, antes do covid ter condicionado a vida dos cidadãos.

Os dados provisórios relativos à ocupação média por quarto na hoteleira do Algarve no mês de Dezembro, 24,8%, apresentam uma variação de -32,6%, na comparação com o mesmo mês de 2019.

A Associação de Hoteis e Empreendimentos Turísticos do Algarve  (AHETA), considera que as medidas de apoio à economia implementadas pelo governo, para fazer face à pandemia, são pouco ambiciosas e não garantem a recapitalização das empresas.

As restrições às viagens, devido ao efeito pandémico, provocaram a paralisação do movimento turístico e empresarial, afetando destinos e economias com forte dependência do setor turístico, como está a suceder com o destino Algarve.

O Algarve registou no passado mês de Novembro, a pior taxa de ocupação hoteleira dos últimos 24 anos, com um registo de 12,3%, a pior de sempre desde 1996.

A hotelaria do Algarve, registou no mês de Setembro, uma taxa de ocupação média de 52,5%, valor abaixo dos 39,9%  verificados no mesmo mês de 2019.

O volume dos prejuízos causados pela crise pandémica no setor hoteleiro do Algarve, começam a ganhar forma com os resultados que já são divulgados, demonstrando que as quebras entretanto verificadas, tem sido extraordinariamente graves para a economia turística.

A queda verificada no turismo do Algarve, provocada pelo efeito pandémico e agravada pela incompreensível decisão do Governo Inglês, não tem paralelo

A taxa de ocupação na hotelaria do Algarve, no mês de Junho, sofreu uma forte queda de todos os indicadores, por força da invasão pandémica, registando o valor mais baixo de sempre, no mês da denominada invasão turística, na região.

A hotelaria do Algarve, prepara-se para reabrir algumas unidades nos próximos meses de junho e julho, mas, a região só deverá voltar a um ritmo próximo da normalidade, na Páscoa de 2021.