No ano de 2011, Pedro Passos Coelho quando formou o (des)governo, acompanhavam-no 11 ministros e 36 secretários de Estado, num total de 48 membros.
No ano de 2013, após esta operação de cosmética realizada em 26 de Julho, integram o governo 14 ministros, entre os quais, o vice primeiro-ministro Paulo Portas e 42 secretários de Estado, num total de 57 membros (sem contar com o primeiro ministro).
Em apenas dois anos e tendo em conta o “cortar nas gorduras do Estado”, os ministros subiram de 11 para 14 e o número de secretários de Estado subiu de 36 para 42.
Aguenta Portugal, não tentem tapar o Sol com uma peneira…
As grandes novidades do pobre burgo:
Assim, entraram para o (des)governo três novos ministros a saber:
Rui Machete, que substitui o agora vice-primeiro-ministro Paulo Portas como ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros;
António Pires de Lima, que assume a pasta da Economia e que substitui Álvaro Santos Pereira:
Jorge Moreira da Silva, que assume o novo ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.
Mas, atenção que entre ministros, só um saiu, o da Economia, Álvaro Santos Pereira.
Em termos orgânicos:
Ministra Assunção Cristas, deixa de tutelar o Ordenamento do Território e do Ambiente, ficando-se pela tutela do Ministério da Agricultura e do Mar;
Ministro Pedro Mota Soares, manteve a tutela que tinha até então (Solidariedade e Segurança Social), acrescentando-lhe a área do Emprego, sacada ao Ministério da Economia.
Quem são os 14 “magníficos” de Pedro Passos Coelho:
Paulo Portas;
Maria Luís Albuquerque;
Rui Machete;
José Pedro Aguiar-Branco;
Miguel Macedo;
Paula Teixeira da Cruz;
Luís Marques Guedes;
Miguel Poiares Maduro;
Jorge Moreira da Silva;
António Pires de Lima;
Assunção Cristas;
Paulo Macedo;
Nuno Crato;
Pedro Mota Soares.
Ainda não acabou, agora vamos aos secretários de Estado e respectivas “danças de cadeiras”. Tomaram posse oito novos secretários de Estado, enquanto 11 foram reconduzidos nos cargos que já ocupavam no (des)governo:
Para o gabinete do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, tomaram posse Miguel Morais Leitão (secretário de Estado adjunto) e Vânia Dias da Silva (subsecretária de Estado adjunta);
Para o ministério dos Negócios Estrangeiros, agora entregue a Rui Machete, entraram Luís Campos Ferreira (secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação) e Bruno Maçães (secretário de Estado dos Assuntos Europeus). Foi reconduzido no cargo de secretário de Estado das Comunidades Portuguesas José Cesário.
Para o ministério da Economia, António Pires de Lima reconduziu Sérgio Monteiro como secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações e Adolfo Mesquita Nunes no Turismo, mas são novidade, Leonardo Melo Mathias como secretário de Estado adjunto e da Economia e Pedro Pereira Gonçalves como secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade.
Para o ministério do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, reconduziu Artur Trindade na Energia (pelouro que estava dependente do Ministério da Economia) e Paulo da Silva Lemos como secretário de Estado do Ambiente, mas este último, abandona a pasta do Ordenamento do Território, entregue a Miguel Castro Neto, outro membro novo que ficará também com a Conservação da Natureza.
Para o ministério da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas (que perdeu a tutela do Ambiente e Ordenamento do Território), conservará quatro dos seus cinco secretários de Estado. A exceção é Paulo da Silva Lemos, que transita para o Ministério de Moreira da Silva.
Para o ministério Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, substituiu Pedro Roque por Octávio Félix de Oliveira na pasta do Emprego (que até agora estava na Economia) e indicou Agostinho Branquinho para o lugar de secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, na sequência da saída de Marco António Costa, que vai ser coordenador e porta-voz da direção do PSD.
Para o ministério da Educação, Nuno Crato, substituiu um dos seus secretários de Estado, entrando para a secretaria de Estado do Ensino Superior José Ferreira Gomes.
Saíram do governo 4 secretários de Estado, a saber:
1. Francisco Almeida Leite, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação;
2. João Filipe Queiró, secretário de Estado do Ensino Superior,;
3. Marco António Costa, secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social;
4. Pedro Roque, secretário de Estado do Emprego.
Muito bem, os meus sinceros parabéns, assim não vamos lá… já estamos lá.
Ser português nos dias que correm é um verdadeiro orgasmo!…