Pelo rumo que o tema toma, a Rússia do Srº Putin, acabam de dar início a uma nova versão da velha “Guerra Fria”, aproveitando a oportunidade da Ucrânia deixar os não alinhados, para avançar com aquela que é desde hà muito, uma ambição pessoal, ao lançar a “nova doutrina militar”, declarando os Estados Unidos e a Nato como ameaças.
O reforço de elementos de defesa antimísseis e o desenvolvimento das estratégias militares, para conter, segundo o documento assinado esta semana por Putin, as ambições e a “superioridade militar” de algumas potências, é na dialética do próprio, uma resposta ao ocidente, se não fôr apenas uma desculpa, para avançar definitivamente com a invasão da Ucrânia.
Vladimir Putin considera que a Nato está a colocar a Ucrânia na linha da frente, adiantando que a verificar-se essa situação, cortará os laços que ainda mantém com o país vizinho.
Entretanto um representante da Aliança Atlântica, afirmou que se a Ucrânia se candidatar à Nato, essa uma questão que diz apenas respeito ao país candidato e à organização, numa resposta clara à última iniciativa de Moscovo.
Por outro lado, Sergey Pashinsky, o líder do Comité para a Segurança e Defesa Ucraniano, adiantou que a Rússia apenas pretendeu com a “nova doutrima militar”, transformar a Ucrânia que era um importante parceiro estratégico, num inimigo direto, afirmando que “Não desculpamos a anexação da Crimeia e as vítimas no leste da Ucrânia. A Ucrânia está pronta para todos os desafios, estamos a desenvolver a nossa própria doutrina militar, preparamo-nos para enfrentar todas as ameaças”.
