O inquérito da ‘Fixando’, realizado entre 25 e 29 de Março, junto de 13.660 profissionais e utilizadores da plataforma, conclui que uma parte significativa de trabalhadores, não está autorizado pela entidade patronal, ao teletrabalho.
O inquérito adianta que 41% dos trabalhadores consultados, está em teletrabalho e destes, apenas 5% recebe uma compensação da sua entidade patronal, para cobrir os custos associados a este modelo de trabalho.
Os portugueses (63%) estão satisfeitos com o prolongamento do teletrabalho até 31 de dezembro de 2021, dos quais 56% considera muito positivo para a economia do país, 65% muito positivo para as empresas, 40% muito positivo para a saúde mental dos trabalhadores.
As vantagens para os trabalhadores:
Redução do risco de contágio por covid-19 (66%)
Redução das despesas em deslocação (52%)
Redução do tempo de deslocação (42%)
Horários mais flexíveis (35%)
Mais tempo de qualidade com a família (33%)
As desvantagens para os trabalhadores:
Isolamento social (56%)
Aumento das despesas em eletricidade, água e gás (54%)
Qualidade da internet (26%)
Falta de material de trabalho adequado (24%)
Aumento das despesas relacionadas com bens-essenciais (24%)