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Falta de Mão de Obra para a Limpeza de terrenos

Falta Mão de Obra para a Limpeza de terrenos

Os proprietários de terrenos florestais, estão com dificuldades em encontrar mão de obra disponível para a limpeza dos seus terrenos. Com o aumento da procura e o efeito inflacionário, o custo desta manutenção obrigatória por lei, também subiu cerca de 14% face ao ano passado.

Segundo a análise realizada pela Fixando, face aos cerca de 326 pedidos de serviços de limpeza de terrenos e matas, registados entre 1 de janeiro e 10 de abril, verificou-se um crescimento da procura na ordem dos 101%, no comparativo com 2022, o que tem complicado o desequilíbrio já existente em anos anteriores entre a oferta e a procura por estes profissionais.

Este ano, cerca de 41% dos proprietários não está a conseguir contratar profissionais para limpeza de terrenos, quando no ano passado esse número era de cerca de 29%.

A Fixando explica que, apesar do online estar a atrair cada vez mais profissionais para anunciar os seus serviços e encontrar clientes, ainda há muitas pessoas que não sabem a quem recorrer e têm dificuldade em obter resposta a estes pedidos.

“Entre 2022 e 2023, o número de especialistas inscritos para limpeza de terrenos na Fixando subiu 15%, no entanto, ainda são insuficientes para dar resposta ao aumento de pedidos. De momento, apenas 8% tem disponibilidade para aceitar novos clientes”, explica Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando.

Consequência do desfasamento entre a oferta e procura, é a subida do valor que os proprietários portugueses têm de gastar, em média, nesta manutenção, que passou de 348€, em 2022, para 395€, em 2023.

“Para além da oferta ser curta para os clientes que procuram estes serviços, os especialistas nestes trabalhos também tiveram de adaptar os preços devido ao aumento de custos, nomeadamente dos combustíveis utilizados para a maquinaria de corte e limpeza. A melhor forma de evitar preços mais elevados e pouca disponibilidade de profissionais, é antecipar a manutenção das propriedades”, alerta Alice Nunes.

Os proprietários de terrenos em meios rurais têm até ao final do mês para garantir a limpeza dos mesmos, ou arriscam coimas até 5.000 euros para pessoas singulares e até 25.000 euros para pessoas coletivas.

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