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Greve às aulas pelo fim dos combustíveis fósseis

Greve às aulas pelo fim dos combustíveis fósseis

Os estudantes anunciam uma greve às aulas, na sexta feira (23), com a volta às ruas às 11h na Praça José Fontana em Lisboa, uma manifestação que vai até ao ministério da economia, para exigir o fim dos combustíveis fósseis.

A Greve Climática Estudantil de Lisboa respondeu ao apelo internacional do movimento Fridays For Future e convocou uma greve às aulas para dia 23 deste mês (sexta-feira).

Os estudantes acusam o governo de não tomar medidas para cortar as emissões de gases com efeitos de estufa e de lucrar com a inação e destruição enquanto as catástrofes climáticas se intensificam. Apontam como exemplo o facto do atual ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, ter sido CEO da Partex Oil and Gas e enquanto ministro ter abertamente incentivado as empresas a apresentarem novos projetos de exploração de gás – um combustível fóssil que está falsamente a ser vendido como “verde”.

Teresa Núncio, estudante na Nova Medical School, declara que “A única forma de combater a crise climática é cortar emissões, não podem haver novos projetos que emitam Gases de Efeito Estufa e temos de transitar os setores mais emissores da sociedade para alternativas renováveis, eletrificadas e livres de combustíveis fósseis. Exigimos um plano de transição justa que nenhum governo, atual ou vindouro, possa revogar. Dia 23 partimos às 11h da Praça José Fontana, em frente ao Liceu Camões, e vamos marchar até ao ministério da economia, onde mostraremos que é possível e necessário destruir uma economia baseada nos combustíveis fosseis e construir um futuro livre de exploração, mais justo e com a vida no centro.”

Os estudantes da Greve Climática Estudantil Lisboa asseguram que não se ficarão apenas por manifestações, indo ocupar as suas escolas e universidades em Novembro pelo fim aos combustíveis fósseis. Seguindo o apelo internacional End Fossil: Occupy! Matilde Ventura, estudante, afirma que “precisamos de nos manifestar, mas não é suficiente. A crise climática está aqui, e com a permanente inação de quem governa, escalamos também na nossa resposta. A partir de dia 7 de Novembro vamos ocupar as nossas escolas e universidades até que as nossas reivindicações pelo fim aos combustíveis fósseis até 2030 e pelo fim aos fósseis no governo sejam atendidas.”

Os jovens ativistas apelam a que todos os estudantes e pessoas preocupadas com a crise climática se juntem à manifestação do próximo dia 23 de Setembro, às 11h, na Praça José Fontana.

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