Vivemos numa sociedade em que o preço anunciado raramente é o preço real. Seja na reserva de um carro de aluguer, numa fatura de telecomunicações, numa passagem aérea ou até num crédito bancário, há sempre custos escondidos, taxas de serviço, suplementos e encargos imprevistos. A economia do detalhe transformou-se numa indústria de extrações invisíveis. Em Portugal, vemos isto no dia-a-dia: um aluguer de automóvel que, depois de pago, obriga a seguros nunca mencionados na reserva; um pacote de telecomunicações que sobe silenciosamente porque uma promoção caducou; um banco que, apesar de lucros recorde, inventa comissões sobre transferências ou manutenção de ...
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