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Cancros de pele provocados pela exposição solar

Cancros de pele provocados pela exposição solar

Todos os anos são diagnosticados em Portugal, cerca de 1.500 novos casos de melanoma, e em que cerca de 90% dos cancros de pele está relacionada com os exageros de exposição ao sol, sobretudo em idades jovens.

Situação igualmente preocupante em Espanha cerca de 7.500 casos de melanoma, que representam 4% dos tumores malignos de pele, são responsáveis por 80% das mortes, principalmente nos casos em que não são detetados precocemente.

Assim o confirma o dermatologista do Ribera Polusa (Lugo), Javier Concheiro. “É um tipo de cancro de pele que nos estágios iniciais é praticamente curado em 100% dos casos, mas em casos avançados pode complicar-se”, afirma.

Opinião partilhada por André Lencastre, Médico Dermatologista do Hospital de Cascais (Cascais), “o cancro da pele é um dos mais frequentes e a sua incidência tem vindo a aumentar, em particular devido aos hábitos de exposição solar, com particular relevo no nosso país.

De facto, a época do Verão e a realização de campanhas de sensibilização e publicidade comercial com vista à prevenção e rastreio do cancro da pele, podem servir de recordatório à autovigilância e exame da própria pele.

O melanoma, o mais grave dos cancros de pele mais comuns, quando detetado e tratado precocemente, é curável. Surge, mais frequentemente, como um “sinal” com cor negra acastanhada cujo aspeto se modifica ao longo do tempo e é diferente de todos os restantes na pele de uma pessoa. Contudo, existem outros tumores malignos na pele, como o carcinoma basocelular e espinocelular, que urgem ser também corretamente tratados para evitar a sua progressão e riscos para a saúde e bem-estar.

Este tipo de tumor, surge não raramente, sobretudo em áreas da pele sujeitas à exposição solar prolongada, como na face, no dorso das mãos ou braços ou no tronco e toma o aspeto de duradoura “ferida que sangra e não cicatriza”.

Além dos cuidados de proteção do sol (uso de fotoprotetor, vestuário adequado e exposição ao sol apenas nas horas mais seguras), aproveitem as suas consultas médicas para avaliar “sinais”. O rastreio de cancro cutâneo é fácil de realizar, indolor e permite salvar vidas.”, conclui o Dr. Lencastre.

A proteção correta envolve o uso de cremes foto protetores, o uso de chapéus, óculos e t-shirt, além de evitar a exposição solar ao meio-dia. “É importante ter prudência e bom senso, use fatores de proteção altos, não se esqueça de reaplicar o creme de vez em quando e após o banho, e evite a exposição ao sol quando o fator de radiação for igual ou superior a 8”. Adicionalmente, a Dr.ª Pardavila recorda que estas medidas “devem ser tomadas não só quando se vai à praia, mas também quando se realizam atividades ao ar livre, como caminhar ou praticar desporto ou trabalhar ao ar livre.”

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