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Portugueses (36%) acreditam na melhoria financeira

Portugueses (36%) acreditam na melhoria financeira

O estudo “Money Management Pulse”, da Klarna, plataforma de compras e pagamentos, analisou os principais hábitos de consumidores de 17 países durante o primeiro trimestre do ano, incluindo Portugal, no que se refere à gestão das finanças pessoais no dia a dia.

Segundo este estudo, em três dos 17 países analisados, os consumidores não se mostram muito otimistas, relativamente ao futuro da sua situação financeira, ex: Polónia (38%), França (32%) e Áustria (28%). Já entre os portuguesas, são 36% os que acreditam que, daqui a um ano, a sua situação financeira mudará para melhor.

Dedicado a análise dos comportamentos financeiros dos consumidores, o estudo indica que a maioria se considera mais positiva, relativamente ao futuro das suas finanças pessoais, com a Geração Z a mostrar-se, globalmente, mais otimista que as restantes.

Portugal segue esta tendência geracional, com os inquiridos Gen Z a mostrarem-se mais positivos (67%) vs 35% dos Baby Boomers portugueses que acredita que a sua situação financeira vai estar pior daqui a um ano. O relatório revela ainda que existe um elevado interesse pelo tema das finanças pessoais, no entanto, é a geração Millenial que expressa um maior interesse, o que se relaciona com a sua interação frequente com serviços financeiros.

Numa sociedade cada vez mais digitalizada, o dinheiro deixa de ser o método de pagamento preferencial dos consumidores, com as preferências a evoluírem e diversificarem-se para novas formas: em Portugal, 52% dos inquiridos revela preferir pagar com um cartão de pagamento físico, com 22% a optar por um método de pagamento através do smartphone e, 21% a revelar ter preferência pelo pagamento com dinheiro. No total dos 17 países inquiridos, 15 preferem pagar com cartões. Olhando para as gerações mais jovens em todos os países, as carteiras digitais são as mais populares (Gen Z – 41%; Millenials – 36%).

A revolução dos smartphones tem possibilitado novas formas de pagamento e, a nível global, a preferência pelos métodos de pagamento digitais já ultrapassou o pagamento em dinheiro. Em Portugal, a Gen Z representa a faixa etária que mais prefere pagar com o smartphone (35%) e os Baby Boomers são os que se mostram mais reticentes a esse método (10%).

O estudo revela ainda que a proximidade geográfica entre países pode influenciar algumas das preferências no tipo de pagamento, com a Alemanha e a Áustria a destacarem-se pela elevada preferência pelos pagamentos a dinheiro; e os consumidores nos países nórdicos a raramente utilizá-los, com uma grande preferência pelos cartões de pagamento físicos.

A quantidade de dinheiro que é levantada, e com a qual os consumidores andam no dia a dia, varia de país para país, sendo ainda certo que a inflação e o aumento do custo de vida têm um impacto significativo nos seus hábitos de consumo. É nos Estados Unidos que esse valor é mais elevado, com um valor médio de 189 dólares, o dobro da média global e quatro vezes o valor em dinheiro que é encontrado na carteira dos consumidores suecos. Em Portugal, os consumidores inquiridos revelaram ter, em média, 108 euros nas suas carteiras, e uma média mensal de 3,1 levantamentos em dinheiro.

A digitalização altera a forma como as pessoas fazem transações bancárias

Em todo o mundo, temos assistido ao encerramento de balcões físicos de vários bancos, à medida que os consumidores interagem cada vez mais com os seus fundos de forma digital. A revolução dos smartphones teve a capacidade de colocar o banco no bolso de cada um de nós, acessível a qualquer momento e em qualquer lugar. Em Portugal, é através da app mobile / tablet que os utilizadores mais acedem aos vários serviços de banca digital, com destaque para 73% dos consumidores que usam este método para verificar o saldo; 62% para fazer transferências bancárias; e 64% para pagar contas.

No que se refere às poupanças, o estudo revela que as diferenças não são tão evidentes na quantidade de valor que se poupa, mas naquilo que os consumidores decidem fazer com esse dinheiro. Em todos os países e gerações, a grande maioria dos consumidores poupa dinheiro de forma consistente, com 83% dos portugueses inquiridos a revelar fazer essa poupança.

Os resultados deste inquérito da Klarna mostram também que as atitudes em relação à utilização de vários investimentos para aumentar a poupança ou manter o dinheiro em uma conta bancária são partilhadas por gerações, mas não entre países. O género tem um maior impacto do que a idade e, em todos os países, os homens investem mais do que as mulheres. Em Portugal, 49% dos inquiridos revela guardar as suas poupanças em conta bancária, com 28% a indicar investir em produtos financeiros. A Suécia é o país onde mais se investe (53%) em produtos financeiros e é no Reino Unido que os consumidores mais guardam as suas poupanças em conta bancária (87%).

O tipo produto financeiro selecionado para investir varia, com as ações a revelarem-se globalmente como o método de investimento preferencial (55%). Em Portugal, esse valor desce para 41%. No entanto, os portugueses são mais recetivos do que a média global ao investimento em cripto moedas (27% vs 16% de média global). Ainda em termos globais, os indivíduos do sexo masculino são duas vezes mais propensos a investir em cripto moedas do que as mulheres.

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