O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, emitiu ontem à tarde, uma resolução, com uma mensagem muito clara: “Nem um só crime contra a população ROHINGYA em Myanmar, deve ficar impune”.
Apesar da recusa da China, Burundi e Filipinas que votaram contra esta resolução, foi entreaberta a porta que pretende levar a julgamento os principais responsáveis pelos crimes cometidos de forma indiscriminada, contra homens, mulheres e crianças daquela população.
Esta resolução, segue-se à decisão do Tribunal Penal Internacional, que vai investigar os milhares de deportações e crimes executados pelo exército Birmanês.
A resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, vem coroar a ação da Amnistia Internacional, que durante cerca de um ano, levou a cabo uma campanha de sensibilização junto de governos e personalidades, reuniu a documentação das atrocidades cometidas pelo exército birmanês, recolheu assinaturas a nível mundial e distribuiu milhares de cartazes em Nova York, com a cara do oficial, responsável pela limpeza étnica.
A Amnistia Internacional afirma em comunicado que vai tentar que o Conselho de Segurança das Nações Unidas se pronuncie, acerca da tentativa de extermínio, que ocorreu naquele país asiático.