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Desemprego aumentou em setembro para 6,5%

Desemprego aumentou em setembro para 6,5%

A Randstad acaba de publicar a análise aos dados estatísticos do Instituto Nacional de Estatística (INE), do Serviço Público do Emprego Nacional (IEFP) e da segurança social, relativos ao mês de setembro.

Segundo os dados do INE, o mês de setembro registou uma diminuição no número de empregados (em 6.400 pessoas, isto é, -0,1%) relativamente ao mês anterior. A população ativa manteve-se estável, com um aumento de 900 pessoas, ou seja, -0,02%. Esta situação verificou-se devido ao aumento da população desempregada face a agosto (7.300 pessoas, valor que corresponde a 2,2%), que foi superior à diminuição da população empregada. A taxa de desemprego registou um crescimento face ao mês anterior, situando-se nos 6,5%.

A análise por género mostra que, no mês de setembro, ficaram desempregados 2.200 homens e 5.100 mulheres, o que equivale a um aumento de 1,4% e 2,9%, respetivamente. O aumento do desemprego verificou-se na faixa dos adultos, dos 25 aos 64 anos, que registou um crescimento em 10.200 pessoas desempregadas, que se traduz em 4,0%.

Comparativamente com o ano anterior, o número de empregados cresceu em 59.500 profissionais relativamente ao mês de setembro de 2022, isto é, 1,2%. A população ativa aumentou em 83.500 indivíduos, resultante das subidas verificadas no emprego e desemprego. Já o número de desempregados, estima-se em 343.600 pessoas.

Os dados do IEFP mostram um crescimento de 1,5% nos pedidos de emprego, face ao mês de agosto, verificando-se também um aumento de 1,6% no numero de desempregados registados

No mês de setembro, face a agosto, o desemprego cresceu em quase todas as regiões, com destaque para o Norte, que continua a ser a região com maior número de desempregado registados no país. Verificou-se, nesta região, um aumento de 2.682 pessoas em situação de desemprego. Também o Centro assistiu a uma acréscimo de 1.398 indivíduos desempregados.

“Além desta análise, é interessante saber o que aconteceu com a subutilização do trabalho. Este é um indicador que vai além da simples medição do desemprego e oferece uma visão mais completa das dinâmicas laborais, identificando situações em que os profissionais podem não estar empregados de acordo com suas competências ou preferências. Podemos ver que, em apenas uma década, houve uma redução significativa e a taxa de subutilização do trabalho caiu para menos de metade. Essa melhoria pode ser atribuída a diversos fatores, como o crescimento económico ou o desenvolvimento de novas oportunidades de emprego. Estas análises são fundamentais já que permitem perceber as dinâmicas do mercado e assim desenvolver estratégias para enfrentar os desafios de um mercado de trabalho em constante mudança.”, comenta Isabel Roseiro, diretora de marketing da Randstad Portugal.

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