O Município de Lagos propõe-se numa resposta ao agravamento da crise habitacional no concelho, construir no âmbito do programa 1.º Direito, um total de 260 fogos, projeto que substitui os 153 fogos inicialmente previstos na Estratégia Local de Habitação (ELH), aprovada em 2021, a que acrescem mais sete em estrutura de cohousing.
O agravamento do mercado de arrendamento privado no concelho, o crescimento dos pedidos de ajuda e o elevado número de candidaturas recebidas pela autarquia no concurso de atribuição dos primeiros 47 novos fogos construídos e financiados ao abrigo do programa 1.º Direito, levaram a Câmara Municipal a agir no sentido de ampliar a oferta de imóveis a preços acessíveis, transitando para a modalidade de arrendamento um conjunto de 102 fogos inicialmente previstos para alienação a custos controlados.
Com esta alteração que será presente esta semana, à sessão extraordinária da Assembleia Municipal para discussão e deliberação, o número total de fogos a construir passa para 260, sem contar com os sete fogos em estrutura de cohousing, modalidade habitacional com algumas valências comuns partilhadas.
Segundo a autarquia, os valores do investimento que também foram revistos face à dinâmica de preços do mercado de construção, aumentaram, de 18 para 48 milhões de euros.