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Dicas para evitar esquemas fraudulentos em viagem

Dicas para evitar esquemas fraudulentos em viagem

Viajar é retemperador, seja em lazer ou negócios. Conhecer novos países, culturas e gastronomias é uma excelente forma de enriquecimento pessoal. Mas é também uma atividade que envolve uma atenção extra e constante sobre aquilo que nos é mais precioso quando estamos fora do nosso país: os nossos bens e, sobretudo, a nossa identidade não só civil, mas também financeira.

Imagine o seguinte caso. Levantou-se cedo, teve um voo longo, está cansado e o jet lag pode estar a pregar-lhe partidas. Precisa daqueles 30 minutos de tranquilidade depois de fazer o check-in no hotel e de pousar as malas no seu quarto. De repente, o telefone do quarto toca. Atende e do outro alguém diz que fala da receção e que há um problema que é fácil de resolver, mas que requer a sua ajuda. Uma vez que não podem ficar com o cartão de crédito que mostrou ainda há poucos minutos aquando do check-in, pedem-lhe para reconfirmar os números incluindo os três algarismos no verso. Vitima da distração e surpresa que o momento aparentemente inocente cria, acaba por ajudar pensando que é tudo legítimo.

Acontece, porém, que quem está a ligar não trabalha na receção. Trata-se de alguém que simplesmente ligou para o hotel, já tem o discurso preparado, o tom de seriedade treinado q.b. e, azar dos azares, pediu para passar a chamada a um número quarto aleatório que é o seu. Ao atender a chamada está a criar oportunidade, sendo depois levado a morder o isco.

Já terá certamente ouvido falar em phishing, uma prática em que alguém tenta obter dados de natureza sensível através de mensagens de correio eletrónico ilegítimas, habitualmente para colher proveitos financeiros em prejuízo da vítima. Este esquema que acabámos de descrever é também ele phishing, mas telefónico – e é um dos muitos esquemas que pode ser habitualmente utilizado visando quem está hospedado num hotel longe do seu país, da sua língua e dos seus hábitos.

A Globalis, agência de viagens e eventos corporativos, dá-lhe três dicas para evitar cair em situações desagradáveis como esta.

1. Há um problema na receção? Então resolva-o lá.

Caso se depare perante algo parecido com a situação descrita, responda que vai resolver o problema presencialmente na receção – ou então nem precisa de o fazer, basta que ligue para a receção logo depois de desligar para confirmar se a questão é real, e então nesse caso desça. Se efetivamente não o for, informe a direção do hotel de que alguém tentou enganá-lo pedindo-lhe dados pessoais ou financeiros fazendo-se passar por um funcionário.

2. Não forneça quaisquer dados sem razão aparente.

Se alguém o abordar diretamente solicitando dados sem ter legitimidade aparente, peça que se identifique. Se essa pessoa se recusar, procure logo auxílio junto das autoridades caso tenha essa oportunidade, ou ligue para a polícia através do número direto, que pode obter no hotel ou online. Não domina a língua local? Não hesite em explicar-lhes a sua situação em inglês fornecendo imediatamente a sua localização caso fale por telefone.

3. Confie no cofre do quarto e na cloud.

O cofre serve para guardar não só o seu dinheiro, mas também os seus documentos enquanto está no estrangeiro. Pode sair em segurança e, se precisar deles, pode explicar a situação e voltar ao quarto para os apresentar. A cloud é excelente para guardar cópias de segurança dos documentos. Imagine que acaba mesmo por cair no conto do vigário, ou que fica sem cartão por perda ou roubo? Nesse caso, tem cópias à mão e em segurança para resolver tudo logo.

Seja qual for o seu destino, desfrute ao máximo mas mantenha-se sempre atento a quaisquer sinais de alerta, seja consigo ou com os seus. Se viajar em grupo, não hesite em avisar sobre a eventualidade deste tido de situações aparentemente inocentes, mas com consequências incalculáveis. De facto, muitas vezes as repercussões são bem mais extensas do que se imagina, pois além de roubo financeiro há também o risco de roubo de identidade.

Quando viajamos damos particular atenção à carteira onde normalmente guardamos o dinheiro e os documentos, mas para que um assalto se concretize, nem sempre é preciso que ela saia das nossas mãos ou que o assaltante esteja à nossa frente.

Fonte Globalis

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