Home » OPINIÃO...

OPINIÃO…

E EU? QUAL É O MEU PAPEL NO MEIO DISTO?

Vivemos momentos que são históricos e que, à semelhança de outras catástrofes sociais, serão lembrados e servirão de exemplo futuro para que as gerações vindouras se poupem à nossa ingenuidade. Facilmente apontamos o dedo a políticos que não elegemos, pois, o sistema eleitoral é refém de uma fraude política. Saímos de um sistema de partido único, férreo, centralizado e com critérios para um sistema de partidos, indefinido e sem critérios. Veja-se que os deputados são arrumados consoante uma lógica de colocar figuras sem qualquer vaga para representantes de quem quer que seja. O poder serve patrões que não somos nós. ...

Read More »

FALANDO D`ELA COM NATURALIDADE

Lendo hoje uma matéria sobre o pai de uma criança de 6 anos com expectativa de vida de 25 anos, portadora de Distrofia de Duchenne, uma doença degenerativa, que diz não estar preparado para saber que seu filho morrerá antes dele, me fez parar e pensar. Realmente, por mais que tenhamos a certeza de que para morrer basta estar vivo, nós nunca estamos preparados. Já perdi o meu pai amado, alguns parentes e amigos queridos também, e a dor da perda é enorme. A de um filho então, deve ser terrível. Resolvi pesquisar sobre o tema “morte”, conhecer a visão ...

Read More »

GOVERNAÇÃO PELO ABSURDO

Quando não se sabe como fazer, inventa-se e dentro desse exercício de vanguarda na arte de bem (mal) governar, não há opção que não possa ser posta em prática, tendo como principal objectivo, travestir qualquer forma lógica ou acertada de exercer o governo da nação e transformar esse desiderato numa outra inusitada e estrambólica forma de governar – a governação pelo recurso ao absurdo. Tudo, para dissimular as insuficiências e as inabilidades de um executivo, que já nada controla nem nada tem para justificar os votos em que assentou a sua legitimidade. O “Governo de Portugal”, como agora se passou ...

Read More »

DEMOCRACIA EM RETROCESSO

Tem sido evidente o retrocesso global da democracia ao longo dos tempos, tendo como expoente máximo a crise mundial de 2008/2009. Durante o período de 2006 a 2008, houve estagnação democrática, enquanto que entre 2008 e 2010, houve regressão da democracia em todo o mundo. Verificamos também que após uma regressão em 2011, que atingiu sete países na Europa Ocidental, no ano imediatamente seguinte houve fortes tendências direccionadas a uma estabilização democrática. Pensamos que a principal razão para a regressão da democracia tida em 2011, deveu-se a uma erosão da soberania e da responsabilidade democrática, associadas a efeitos e tentativas ...

Read More »

MINISTRO DA DEFESA NACIONAL ESTÁ SURDO E MUDO PARA COM O INSTITUTO DE ODIVELAS

O actual Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar Branco, decidiu, de forma precipitada, injusta e unilateral, transferir parte das alunas do Instituto de Odivelas (escola pública feminina) para o Colégio Militar (escola pública masculina) no próximo ano lectivo e encerrar definitivamente o IO no ano lectivo seguinte, 2014/2015. Esta decisão foi apresentada às alunas, pais, antigas alunas, restante comunidade escolar e população do município como um facto consumado. Foi tomada com base num estudo efectuado por uma comissão liderada pelo Prof. Marçal Grilo, apesar de o mesmo ter afirmado que se trata de “uma questão delicada” e que o ...

Read More »

O AFRONTAMENTO DO TRABALHO

O termo “trabalho” tem a sua origem nas palavras românicas “travail”, “trabajo”, etc., derivam do latim “tripalium” ou “tripaliu”, nada mais, nada menos do que a denominação dada na antiguidade a um instrumento de tortura destinado aos seres humanos que era constituído por três paus (tri+paliu), com grandes semelhanças a uma canga. Assim, nesta primeira incursão às origens, ficamos convictos de que “trabalhar” significava ser torturado, logo, e à época, aqueles que trabalhavam eram os pobres e os servos, que dificilmente poderiam cumprir na íntegra com o pagamento dos elevados impostos e por isso eram beneficiados sistematicamente com um lugar ...

Read More »

O PRINCÍPIO DO FIM “31 de Janeiro 1891”

Em Agosto de 1891, o escritor Eça de Queirós desabafava com um amigo; «Eu creio que Portugal acabou. Só o escrever isto faz vir as lágrimas aos olhos – mas para mim é quase certo que a desaparição do reino de Portugal há-de ser a grande tragédia do fim do século». Todos sabemos que a época era pródiga em exageros, depois de um conflito diplomático com a Inglaterra em 1890, insurreição militar republicana  em 31 de Janeiro de 1891 e uma grave crise financeira em Maio desse mesmo ano, tudo parecia em causa; a independência do país, o regime constitucional, ...

Read More »

O PREÇO DO TRABALHO

Quando hoje em dia pensamos no trabalho, como meio de subsistência, mas também como realização humana e espiritual, logo nos deparamos com o confronto entre a sua necessidade, a nível económico e o não menos necessário direito ao lúdico, uma vez que o homem não se resume apenas a um instrumento de mão-de-obra, mas também a um ser inteligente e criativo e espiritual com requisitos ao nível do entretenimento, da cultura e do lazer. A evolução da sociedade teve sempre como objectivo declarado, um equilíbrio razoável e progressivamente apurado, entre essa necessidade de prover a economia de meios de desenvolvimento ...

Read More »

SE UNS APUPOS INCOMODAM MUITO O GOVERNO, UM BISPO DAS FORÇAS ARMADAS INCOMODA MUITO MAIS

Esta semana, no meio de toda a sensaboria de declarações de boas intenções do governo, que assim vai mantendo as pessoas naquele “banho-maria” de preocupações e incertezas quanto ao futuro, se é que ele vai mesmo chegar, caíram que nem água em azeite a ferver, as declarações de D. Januário Torgal Ferreira, emérito Bispo das Forças Armadas e sobejamente conhecido por não mandar dizer por ninguém aquilo que pensa da vida que a todos diz respeito, sobre os mandos e desmandos de quem nos governa e seus satélites. O que D. Januário terá declarado frente às câmaras da TVI, entre ...

Read More »

ESTRANHA MANIA

Se o mês de Junho é o mês de Portugal, o de Agosto é sobretudo o mês de os portugueses de fora a ele regressarem – é o tradicional mês dos emigrantes. E das palavras que se seguem a última coisa que quisera é que ressaltasse o mais leve vislumbre de desconsideração por estes nossos compatriotas que ousaram demandar o desconhecido e, assim, dar mais Portugal ao mundo. Não, é sobre nós – todos- que falo, sobre este nosso estranho modo de ser. Presenciei há dias um desses episódios que abundam neste tempo de férias e banhos: pais, com todo ...

Read More »