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OPINIÃO…

Violência Psicológica ou a Inocuidade das Pequenas Contrariedades Inocentes

O tom coloquial de uma escrita que procura criar, na inevitabilidade do monólogo, um espaço de diálogo prende o verbo numa espiral de reflexões e frases. Por mais sugestivas que ambas sejam estão limitadas nos seus méritos pela ausência de dados que ilustrem e fundamentem as ideias que frutificam na mente dos interlocutores. Todos já assistimos a acções que configuram violência psicológica: prepotência, coacção, abuso de poder ou de posição, chantagem, ameaça, gritos, arbitrariedade e todo o tipo de possibilidades que o meio laboral, familiar ou grupal propiciam. As ocorrências têm o dom de parecerem, a quem está de fora, ...

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A VIOLÊNCIA QUE SE RESPIRA

Vivemos em um mundo onde as aparências falam mais alto, a ausência de respeito uns pelos outros é crescente, a vida perdeu o valor, os valores são deturpados e a violência se tornou banal. A população está refém e a mercê da violência, que aumenta a cada dia. Todos os dias me surpreendo com a capacidade do ser humano em incrementar e exceder nos requintes de crueldade. A banalidade dos crimes é assustadora e a idade e a identidade de quem os comete é ainda mais alarmante. São crianças, adolescentes, esposas, maridos, pais, filhos, que cometem as mais variadas formas ...

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ANATOMIA DA CRISE

Crise, deve ser o vocábulo mais utilizado nas conversações diárias dos portugueses. Hoje em dia, qualquer conversa nos leva a ela e nunca a culpa de qualquer coisa teve uma paternidade tão óbvia e inquestionável. Como raramente acontece, neste caso a culpa não morre órfã e muito menos solteira. A crise carrega em si a culpabilidade de tudo o que nos acontece, mas no fundo, com tanta unanimidade na atribuição da culpa de tudo à crise, de quem é, afinal a culpa dela própria? Ao concedermos à crise uma identidade própria, ela acaba por se dissipar e escapar ao julgamento ...

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PUPILOS DO EXÉRCITO – CRIAR CIDADÃOS ÚTEIS À PÁTRIA

Nunca, como nos dias de hoje, se justifica tanto que o nosso olhar para a sociedade deva ser um olhar de integração, de procura de soluções, de optimização de meios. A situação de crise generalizada leva a que muitos de nós tenhamos de cortar em despesas e de rever alguns hábitos, algumas formas de viver que, até há bem pouco tempo, se davam como adquiridas. O mesmo se passa com o universo das instituições. E nesse grande e imenso universo de gabinetes, de secretarias, de fundações, de empresas públicas, etc., etc., mais uma vez surge uma nuvem negra sobre os ...

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AO CORRER DA PENA – REFLEXÕES SOBRE O ASSÉDIO MORAL E OUTRAS MALDADES

Há muito, tenho de reconhecê-lo, que se ouve falar do Assédio Moral. Sim, essa violência que se tornou famosa através da referência à sua prática nos locais de trabalho. A questão, de tão propalada junto do público, criou uma mnemónica que quase a ligou, com carácter de exclusividade, aos locais de trabalho, ou seja, Assédio Moral no Trabalho. Esta especificidade nunca foi inocente. Denunciava perdas imensuráveis de recursos produtivos e financeiros. Ora este meu amigo sabe que tenho uma espécie de horror a estas especificidades e ouviu, em tom quase estridentemente panfletário, as minhas diatribes contra esta reacção deslumbrada, habitual ...

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O PERIGO DE UM VERDADEIRO APRENDIZ DE FEITICEIRO

Isto de querer ser aprendiz de feiticeiro tem que se lhe diga, não é fácil, é preciso trabalhar muito na arte dos feitiços. O pretendente deve estar imbuído numa panóplia de saberes teóricos e práticos, bem como, ter arte e o engenho para se banhar nas mesmas águas dos grandes mestres da feitiçaria, ou seja, tem de pertencer ao “clube” em toda a sua plenitude, tarefa que segundo consta, não é fácil de se atingir à primeira, há quem defenda que, só lá chegam os eleitos e com provas do saber-fazer. O aprendiz de feiticeiro quando se propõe a fazer ...

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AMBIENTE SUSTENTÁVEL – LIMPA BRASIL

O que fazemos com o nosso lixo não é uma atitude individual, diz respeito a toda a população, brasileira e mundial. Há muito deixou de ser uma questão de educação e passou a ser um ato de respeito à própria natureza. Independente da classe social e financeira, os brasileiros jogam o lixo fora do lixo. Um hábito que só vai ser mudado com a conscientização de cada um. No Brasil atualmente se produz mais de 240 mil toneladas de lixo por dia, e apenas 2% desse total é reciclado. Desta forma, o que poderia ser reutilizado, reaproveitado, reciclado, volta para ...

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A PACIÊNCIA DOS DEUSES NÃO É ETERNA!

O mês de Junho, apesar de já ter passado, merece uma palavra especial – é que não passou o que nele se nos coloca de interrogação. De facto, o mês de Junho parece ser bom mês para se nascer (como é, por exemplo, o meu caso) e obviamente para se fazer anos (embora o que seria realmente interessante é desfazê-los!) – é, em qualquer caso, um mês de auspício, de luz, de calor. Mas é também o mês do meio e a partir do qual os dias começam a minguar. E simboliza algo de invencível: o facto de ao apogeu ...

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“MASSA À BOLONHESA”

Anda para aí tudo, outra vez, numa roda-viva – professores, alunos, pais, ministros, ministério, universidades. E, bem vistas as coisas, tudo por causa de Bolonha. Que é preciso acertar o passo com o futuro – uma aposta na ciência e tecnologia, na mobilidade e na empregabilidade. Mas que é isso de Bolonha, afinal? Claro que pretende ser muita coisa, mas o que é, no fundo, é uma metáfora da própria Europa. Os seus governantes, observando a caldeirada que tudo isto é, acharam que essa variedade estava a entravar a marcha triunfal de uma Europa que não havia meio de conseguir ...

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OPÇÕES ESTRATÉGICAS DE PORTUGAL

(subsídios para uma discussão livre) “Só há ventos favoráveis para quem conhece o destino” Séneca Questões Fundamentais: O que fazer para mudar as atitudes na sociedade portuguesa? O que fazer para evitar o derrotismo e o fatalismo e incentivar o mérito e a ambição? Que formas de participação política e social inovadoras e novos canais de comunicação e divulgação podem ser criados para recuperar o interesse das pessoas pela participação pública e cívica? O Discurso Arcaico: Somos um país pobre, pequeno e periférico, por onde, há cinco séculos deixou de passar a civilização, onde os líricos que aspiraram a libertá-lo, ...

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