Portugal prepara o ataque ao Eurosurf 2023, o Europeu de Seleções que arranca esta sexta-feira, 21 de Julho e decorre até dia 28 nas ondas de Santa Cruz, sob a égide da European Surfing Federation (ESF), no âmbito do Santa Cruz Ocean Spirit, emblemático festival de desporto e música organizado com o apoio da Câmara Municipal de Torres Vedras.
Para tentar reconquistar o título europeu open, que Portugal arrecadou pela última vez em 2017, a Seleção Nacional orientada por David Raimundo apresenta-se com o seguinte lote de surfistas nas modalidades de surf e longboard:
Surf
Guilherme Ribeiro (Associação de Surf da Costa da Caparica)
Guilherme Fonseca (Peniche Surfing Clube)
Afonso Antunes (Ericeira Surf Clube)
Erica Máximo (Clube Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos)
Gabriela Dinis (Clube Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos)
Mafalda Lopes (Associação de Surf da Costa das Caparica)
Longboard
António Dantas (Surfing Clube de Portugal)
Raquel Bento (NOCAS)
David Raimundo, o Selecionador Nacional, não esconde a ambição do grupo:
“O grande objetivo é ter Portugal campeão da Europa. Na última edição, aqui em Santa Cruz, não o conseguimos, mas este ano estamos muito focados e motivados em conquistar de novo o troféu. Vai ser uma semana dura e com vários países a quererem o mesmo, mas acreditamos no nosso potencial e vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para triunfar.”
Esta é uma Seleção que, de acordo com o presidente da FPS, João Aranha, mostra a profundidade de opções que Portugal tem ao seu dispor:
“É um figurino ligeiramente diferente daquele que apresentámos no recente Mundial da ISA, mas que tem o mesmo potencial de resultados e que parte com a ambição de sempre. Podemos dar-nos ao luxo de variar a composição da equipa e, mesmo assim, lutar pelo título Europeu. É a força do surf nacional.”
Portugal terá a forte oposição dos habituais rivais, França e Espanha, mas com uma equipa muito jovem, tem excelentes hipóteses de fazer história em Santa Cruz.
A Federação Portuguesa de Surf (FPS) foi fundada em 1989. Tem o Estatuto de Utilidade Pública que lhe confere autoridade desportiva sobre as suas modalidades. A FPS é atualmente liderada pelo Presidente, João Manuel de Carvalho Jardim Aranha.
É a instituição que representa, nacional e internacionalmente, as modalidades de Surf, Bodyboard, Longboard, SUP, Skimboard, Kneeboard, Bodysurf, Tow In e Tow Out. A FPS é composta por cerca de 15.000 federados, 100 clubes, mais de 300 escolas, 5 associações nacionais e organiza cerca de 140 atividades por ano, sendo responsável pela homologação das provas nacionais e internacionais que decorrem anualmente em Portugal.
É membro efectivo da International Surfing Association (ISA), da Federação Europeia de Surf (ESF), Comité Olímpico de Portugal (COP), Comité Paralímpico de Portugal e da Confederação do Desporto de Portugal (CDP).
Também está filiada em muitas outras organizações nacionais e internacionais e colabora com várias instituições de ensino, sociais e ambientais.
A FPS é o organismo responsável pelas Seleções Nacionais, pelos seus resultados e pela preparação dos atletas de alta-competição. Portugal tem vindo a alcançar várias classificações de relevo nas competições europeias e mundiais dos quais se destaca o recente 3º lugar mundial conquistado em 2021, com a qualificação de Yolanda Hopkins (vice-campeã mundial) e Teresa Bonvalot (bronze mundial) para os Jogos Olímpicos de Tóquio, onde Yolanda e Teresa conquistaram o 5º e 9º lugares, respetivamente.
Em 2022 Portugal foi 4º classificado nos World Surfing Games, estando agora a FPS envolvida ativamente nas qualificações dos surfistas portugueses para os Jogos Olímpicos Paris 2024.
A FPS conta com o apoio fundamental da Goldenergy, Jogos Santa Casa, Mike Davis e Cision.